NOBRES:
Os
aspectos da conduta do político que dar segmento a ação quer seja de cúpula e,
ou a de base. Isso nos traduz a direção retomada em certos contextos
naturalmente resvala a condição socioeconômica à cultura de nossa gente, mais
agregada aos políticos que tem o poder de mando em suas mãos. Momentaneamente o
país evidencia certa tranquilidade sobre a sua estabilidade econômica. A
aparente calmaria não reflete no nosso dia a dia. Nota-se que os pregões
diários trazem ameaças da crise financeira global que atinge as conquistas sociais,
e, com a peste recorrente; quem pagará a conta serão os pobres e a classe
média. Previsível que a sociedade reaja, porém, quando se tenciona o estado de
direito com incêndios, saques e explosão de crimes. Precisamos analisar melhor
que está acontecendo no lugar de aceitar tudo tão passivos. Esta geração é
testemunha de um rito de passagem. E estamos bem no meio. Deve nascer uma nova
consciência sobre o que será a atividade política. O capital especulativo luta
contra as forças da produção. A coisa pública vem se tornando partidária. O
voto se tornou a cédula mais cara já inventada. A impressão que se tem é que
uma referência normativa interna foi “rasurada”, justo que a autorregulamentava
os parâmetros éticos. Torna-se evidente que: “Os políticos profissionais
precisam mesmo fazer ‘caixa’ para se defender dos inexoráveis processos que
sofrerão quando deixarem os seus postos. Hoje em dia todo mundo tem um dossiê
contra alguém, principalmente os corruptos”. Então é um problema generalizado:
situação e oposição parecem pensar da mesma forma, pois um dia sabe que se
reversarão nos cargos. Mas o poder é corporativo e, salvo exceção enriquece rapidamente.
Ora, carreira com tantos dividendos, é próprio do estimo corrupto da regra do político
em evidência. A mudança da prática corrupta envolve a questão de cultura
enraizada no seio da política. A palavra cultura tem origem etimológica no
cultivo e envolve “a totalidade dos padrões de comportamento, crenças e
instituições” foi reduzida a entretenimento e distração. Tudo deve ser rápido,
com poucos caracteres. Este é o retrato realístico que se revela em todo
contexto social, leva pressa ao posicionamento das classes notadamente o
político sempre buscando o “seu bem melhor” não procurando atenção para os
problemas que abate a sociedade, em função de se encontrar fora de compromissos
com a maioria do seu eleitorado, um cúmplice na venda do seu voto. Nas eleições
que se aproximam vemos com abstração os políticos que fazem de sua arte a
profissão, percorrerem a situação e a oposição em busca do seu melhor
posicionamento, isso é a Ordem do Dia, sempre moldado na ruinosa cultura de
nossos dias.
Antônio
Scarcela Jorge
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