segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O IMPERATIVO DO ESCÂNDALO


           O diário da política vem manchado pela prática corrupta de grandes figurões considerados como os guardiões da moral e da ética que se agregam as organizações criminosas do trafico de influência, do jogo do bicho, dentre outras que contagiam os mais altos escalões da República dos estados e municípios. A sociedade já não se surpreende quando defensores deste segmento objurgam a inexistência das ações corruptas, não conseguem enganar o mais ingênuo cidadão numa alusão sínica que são transportados ao “picadeiro” do fato. Compreendemos que as implicações trazem danos a sociedade que como resposta enseja os desvios de recursos destinados à setores como a Educação, Saúde, infraestrutura e Segurança Pública setores básicos de convivência natural. Nos bastidores sempre ocorre sem que leve o conhecimento do povo embora existam os Conselhos representativos da sociedade formalmente contraditórios pelo imperativo dos gestores. Resultam desta forma na falta de recursos para que fossem objetos. O mau uso, desvio ou qualquer falcatrua como o dinheiro público, essencialmente deveria ser enquadrado como crime hediondo. Para isso, seria necessária, uma mudança nas leis, hoje muito brandas. Além disso, se comprovada a culpa, deveriam ter pena maior, sem gozar de benefícios previstos na execução penal. É preciso uma reformulação das leis, pois essa prática merece a mais alta punição. Pode parecer exagero, mais são décadas de roubalheiras, prejuízos e perdas de vida, vitima do “blastoma” chamada corrupção.
Antônio Scarcela Jorge

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