terça-feira, 24 de janeiro de 2012

INDÚSTRIA DA SECA E DAS ENCHENTES


NOBRES:
A efetiva inexistência de um sistema de prevenção contra esse tipo de acidente climático tanto faz em sentido contrário ficou visível de forma cristalina. Na região sudeste radares meteóricos federais e estaduais, até detectaram à chegada da tempestade, mas como não há – ou não havia – qualquer esquema organizado e eficiente de troca de informações pouco ou quase nada se fez. Coincidentemente as autoridades correlativas nessa atribuição permanentemente vivida pela sociedade, num anunciado previsto para tempestades e secas não se previnem: Aqui no Nordeste a INDÚSTRIA DA SECA, esta sim, vive prevenida: os famosos CARROS-PIPAS à décadas se quer foram desativadas para empreender a sua melhoria a cada ano que passa. A meteórica através da FUNCEME prever chuvas na média e acima de temporadas chuvosas. É apenas previsões científicas comprometidas com firmeza, tanto é, que com a chancela oficial, costumeiramente promovem do apelidado encontro dos “PROFETAS DAS CHUVAS” que com sua sabedoria: (conceitua aqui um professor da nossa terrinha – que sabedoria é a forma de tomar as coisas dos outros) se encaixa perfeitamente no sábio embora modesto e respeitador professor que habita em nossa terra. Essa estrutura arcaica onde o descredito é latente, pela embromação aos incautos e de nenhuma cultura social – pagam o enorme preço de sua ignorância. Veem o que dizem – mas não sabe se dizer. Por outro lado os desdobramentos são exemplares da existência de uma indústria que começou aqui no Nordeste e se alastrou em todo Brasil, para montar para o uso privado do dinheiro público, como aquela acionada, aqui, nas secas do Nordeste, anteriormente quando frentes de trabalho, financiadas pelo contribuinte federal, atuaram na construção de açudes em sua maioria de “SONRISAL” na capina das estradas, em obras de todo tipo de coronelato político local. Alguns de sobreviventes devem sentir saudades da mamata que privilegiavam. É característica dessa “indústria” trocada – é claro, por lideranças políticas regionais – preferir obras de emergência – (é só no que se via em pronunciamentos das tribunas legislativas dos municípios – esses discursos sem nexo e de interesse de sua rede de corporação) Resulta depois, portanto do ocorrido desastre. O prefeito decreta estado de calamidade e, com isso, não “sabe” se exige  licitações e concorrências, e muito menos há cuidados com os custos. Os políticos em sua maioria “religionados” na corrupção: torcem por uma estiagem – tanto quanto quando o nosso amigo Zé Martins é um fervoroso torcedor do seu Fortaleza E.C. que extrapola a sua paixão. Neste questionamento tenho elementos comprobatórios em espécie, mesmo vindo ou não vindo as previsões meteorológicas: em reportagem do GLOBO sobre o assunto, o presidente do Clube de Engenharia, estimou os gastos em obras emergenciais dez vezes mais elevados que nas preventivas. Entende-se a extrema dificuldade em se executar projetos óbvios em todo Brasil pertinentes as alusões climatéricas. O esquema montado para desviar recursos liberados para este tipo de obras é ilustrativo: de tão escandaloso os prefeitos de vários municípios brasileiros, de princípio foram afastados; presos e cassados. Aqui no Ceará a coisa mudou apenas de configuração – não houve enchentes ou secas. Nesta linha de corrupção bem as vistas da sociedade, chegou ao ponto de que autoridades pertinentes perceberam que notórios corruptos que atuava e atua por décadas neste estado. Relembramos: não vai ao encontro de qualquer alusão climática. Como alcançou uma certa estabilidade de inverno no estado. Inventaram um tal desmonte nas prefeituras – é por “gaiatice e vivacidade” (também o promovente, deixa ser otário – confiando em que – a eles tudo - é permitido)  decretaram estado de calamidade pública em alguns municípios cearenses. Não há também compromissos sérios com prazos, como acontece rotineiramente a quem comanda essas ações. A disseminação da cultura deletéria do fisiologismo, existente de cima a baixo na estrutura de representação política do país, faz como que sejam usados artifícios mirabolantes para atrair o dinheiro fácil que sai de Brasília e de cofres estaduais, inexistindo ou não - “desastres naturais” - de acordo com conveniências dos políticos sempre presentes. Prova disso é o golpe dado por prefeitos ao criar coordenadorias de defesa civil, como alusão ao preenchimento dos cargos de sua confiança pessoal por motivos eleitoreiros. Quando raramente acionados por uma razão explicita, servem apenas para receber recursos consignados a esse efeito. Neste contexto: complementa-se a “bagunça” e a falta de coordenação são tamanhas que a Secretaria Nacional de Defesa Civil sequer sabe ao certo quantos 5.564 municípios têm coordenadoria. A SEDEC é órgão do Ministério da Integração Nacional, de Fernando Bezerra (PSB), pilhado ao favorecer seu estado, Pernambuco, na distribuição de verbas para obras de prevenção contra acidentes. São demais os perigos para milhões de brasileiros obrigados a viver em áreas de risco. - ÊTA BRASIL!
Antônio Scarcela Jorge

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