sexta-feira, 30 de março de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE TENTA RESGATAR À ÉTICA POLÍTICA


NOBRES:
À Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB se notabiliza como a instituição de maior credibilidade do país por eleger as questões sociais de maior relevância da sociedade por promover campanhas de grande alcance. Apesar da campanha da Fraternidade deste ano, focalizar à saúde pública como fator fundamental para a vida humana neste país uma causa de maior atenção da sociedade brasileira, persiste a chamada Lei da Ficha Limpa, pela controvérsia ensejando o cunho interpretativo desse ordenamento jurídico. Há duas vertentes para dar análise desse preceito e dar margem para quem defende o moral e o imoral. O Artigo 5º da Constituição estabelece efeitos após transitado e julgado e a Lei da Ficha Limpa, que retroage ações corruptas desde o indiciamento e apuração dos fatos de comprovada essência. Esta última foi a maior empreitada de ressonância ímpar estabelecendo um conjunto de instituições de credibilidade moral, sendo a responsável para mobilizar a sociedade com uma lista de quase dois milhões de assinaturas de eleitores objetivando propor ao Congresso Nacional um Projeto de Iniciativa Popular que finalmente, foi transformado em lei. Depois de seguidas vezes terem seus efeitos questionados por redes de corporação essencialmente corruptas. - Porém o STF confirmou com todos os seus efeitos por toda excelência, é o nosso pensamento, apesar de que predomina a cultura interpretativa e dúbia no ordenamento político do país. – A chamada filosofia do – “É mais não É”-, quando gestões “empurram pela barriga” como o caso da Lei Geral da Copa, determinada pela FIFA, atendendo aquela entidade internacional, foi aprovado de inicio pela Câmara dos Deputados em todo o seu teor  no obstante confrontar com leis específicas do país – (Estatuto do Torcedor) que veda a comercialização de bebidas alcóolicas nos estádios de futebol, na ocasião dos jogos programados, também dar encargos aos Estados que decidiram em ser ou não aplicado a Lei Geral da Copa. Isto poderá ser uma delegação da União aos Estados no que de princípio, otimiza o fortalecimento das unidades federativas estaduais, mas na prática estabelece um “jogo” de “empurra” fugindo de um conceito moral e ético nos termos legais, fere as normas federativas da União, consequentemente o preceito constitucional pétreo. É oportuno dizer que jamais poderíamos “decorrer” a nossa opinião perante esta anomalia. Ao retomar a essência do comentário – “A Ficha Limpa” enfrenta a maior rejeição por parte de segmentos notadamente promotores da corrupção, e essa história da Lei da Ficha Limpa, quer agitar-se o Congresso Nacional parece-nos histórias criadas pelos políticos de mau caráter bastante conhecidos de vocês, que “apregoam” para os eleitores sem o menor pudor. Ao final, teremos por aí velhos canalhas candidatos a que bem quiserem. Se a tal lei fosse levada a sério, começaria proibindo qualquer cidadão com processo na Justiça, ainda que não transitado e julgado. Caso acabasse inocentando das acusações que lhe pensam, então vestiriam sua roupa de cidadania e seria liberado pela justiça competente. São milhares que não serão julgados, e toda essa gente vai às urnas votar e ser votado. Não interessa se inocente ou culpado. Quando for comprovados a culpa de uns e outros, será tarde, Inês é morta. Os “bons” advogados entram em campo e provam que fulano e beltrano, reconhecidos pilantras, são adeptos de São Francisco e se apresentam com passarinho no ombro, a distribuir alpiste. A sociedade é testemunha disso, e ela sabe prover o seu veredito final. Há muita coisa desacreditada no terreno jurídico, em razão de leis paternalistas que comportam diferentes interpretações. Nesse jogo de interesses, vamos acabar numa Babel, e entre anjos e diabos sobraram para a sociedade figuram absolutamente liberadas, a proclamar nos palanques, a moda Barbalho, Estevam e centenas de personalidades corruptas no plano nacional. Nos estados e município, agente dispensa, pois são figuras bastante conhecidas no nosso meio. Quando os comícios chegarem aos discursos para impressionar aqueles que acorrem as praças (um motivo para qualquer coisa) para promoção desses eventos: - “EU sou EU, e ninguém é melhor do que EU”. Depois é só receber a diplomação e rir dos ABESTADOS, como diz o TIRIRICA numa forma mais explícita na sua profissão de palhaço e também retomada pelo exercício de parlamentar. Esperamos que o atual estágio do político brasileiro seja alijado pela sociedade – é o fiel – transformador dos costumes de um segmento que perturba a vida nacional.
Antônio Scarcela Jorge

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