NOBRES:
Nos anos eleitorais, aliás, em
qualquer tempo, os gestores municipais priorizam as eleições como forma
elementar de manutenção do poder. Por outro lado a maioria do eleitor
profundamente insensato apoia, seguindo vertentes festivas quando se comemora
eventos com “bandas de forró” em que seus empresários, são fonte de
superfaturamento das fraudulentas licitações bem a modo de quem promove:
aniversário do Prefeito, numa forma acintosa de promoção eleitoreira. Onde
nunca se ouvir falar em comemoração em praças públicas o aniversário do
presidente da República. e do governador
do Estado. Para esse desleixo com o erário, volta-se pedir providências do
Ministério Público, que retome ações neste sentido, desconectando essa cadeia
de infratores, pois é função atentar para o seu dever de ofício. É logo dizer,
que os objetivos também do gestor, é concentrar sua visão de responsabilidade,
principalmente pelos problemas vivenciados pela população concernentes à saúde,
educação e infraestrutura e que faz rogar diariamente, sempre em resposta,
enveredam pela mais estapafúrdia desculpas de praxe, que brevemente darão
solução. Mas parece que a sociedade não mais acredita nas “palavras” evasivas e
inconsistentes desses gestores acudida “por porta vozes” de plantão, os
paladinos da verdade e da razão - “deles”-. Deveriam saber que por traz dessa
“fumaça” existem mais problemas para serem resolvidos e que parecem inexistir.
Vamos olhar para Educação, já não mais me reporto na Saúde, um esteio de
descalabro que um dia qualquer será tomado providências por setores de fiscalização
do Estado Brasileiro. A Educação, que fisicamente resiste. Por esta razão
partindo das raízes à nível BRASIL, onde o Ensino é de má qualidade, falta de
professores qualificados especialmente nas áreas de 1º grau e taxa de evasão
altíssima. Segundo os últimos dados divulgados pelo movimento “Todos pela
Educação” com base no Censo de 2010, 3,8 milhões de crianças e jovens de 4 a 17
anos estão fora da escola. Será que no setor paroquial é diferente? – talvez
não sejam observado mais uma questão que passa em branco dos noticiosos dessas
prefeituras que se escuta como uma edilidade otimizada, comparada a prefeitura
de París? – me engana que eu gosto! – Soma-se a isso a onda de violência, que
há tempos deixou de ser exclusividade dos grandes centros e tomou outras
regiões, pintando um quadro alarmante de crimes e agressões, muito deles até
mesmo dentro das escolas em que os professores já dão aula com medo. Cabe ao
Estado e a sociedade civil repensar juntos o país que queremos legar às
próximas gerações. A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma
explicitamente que a educação deve “visar à plena expansão da personalidade
humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais,
devendo favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações
e todos os grupos raciais e religiosos”. Por isso tudo, é deplorável constatar
que, em um país que precisa investir maciçamente em qualificação, tantas
crianças ainda sejam obrigadas a trocar a escola por subempregos ou pelas ruas
porque o direito de aprender foi negado. Vivemos numa época em que, de um lado,
se define a ‘sociedade de conhecimento’ , exigindo, cada vez, um domínio
acelerado das formas de sistematizar e utilizar a informação. De outro lado, o
monopólio desse conhecimento, da ciência, da técnica e sua incorporação ao
processo produtivo intensificam a exclusão. Nosso desafio é vencer essa
dicotomia, mesmo dentro de um contesto de prioridade eleitoral partindo dos
pequenos e médios municípios, que um dia a sociedade alijará desses
conceituosos da ignorância, no sentido de converter o Brasil com condições de
assegurar aos nossos cidadãos os conhecimentos, as competências e as
qualificações que necessitam para o mercado de trabalho. Unindo esforços e
focando em objetivos comuns, é possível mudar esses números e dar cores mais
alegres e vivas para uma questão que não pode mais esperar. Fica responsável o
eleitor mudar o quadro político, pertence somente a ele, se continuar é mais
uma vez, padecer e não resolver as questões como esta, com soluções facilmente encontradas
por quem tem a plenitude ética e de bem servir a nação, o estado e municípios.
Antônio Scarcela Jorge
Nenhum comentário:
Postar um comentário