terça-feira, 13 de março de 2012

SEM LIDERANÇA NO ESTADO DEMOCRÁTICO


Nobres:
Sabemos que as redes corporativistas evidentemente agregadas ao governo procuram mecanismos de todas as formas para que não se desenraize da cena política, os “notáveis corruptos” como Jader Barbalho, José Dirceu; Paulo Maluf entre centenas de desmoralizadores da política incluindo o circula dos últimos governos do Distrito Federal. Os corruptos identificados pela sociedade em função de vários escândalos provocados e ratificados por ação escusa da organização criminosa segmento maior dos políticos do país.  Com destaque o mensalão, uma fabrica de concessões escusas promovidas por um dos ministros do primeiro governo Lula (Casa Civil) José Dirceu o chefe do comando do “mensalão” - o topo da sujeira -? Elegeu a impunidade como “arma” dos escândalos mal esclarecidos de arrecadação de verbas, cuja fiação, se puxada até o fim, pode retomar por cerca de dez anos. Na verdade a culpa também recai em quase todos os segmentos da sociedade. Idealizou-se demais e, provavelmente, não se aprenderam a lição. Passados os anos da geração libertária de 1968, ainda se sonha com utopias e alguma decência. É que é muito tentador: e se no lugar dos políticos típicos que ficam se justificando pelo indesculpável, tivéssemos verdadeiros estadistas? Enquanto o político deveria dominar a arte, o estadista não pende ao miúdo nem a satisfação de grupos privados, sectários dos partidos, consultorias, municiado por informações privilegiadas ou fisiologismo das coalizões. O estadista não se ocupa do varejo, não por que despreze os sujeitos singulares da sociedade. Pelo contrário, sabe que um Estado benévolo só sobrevive se for bem sucedido em sua tarefa de ajudar a emancipar seus cidadãos. O Estado precisa existir para que, assegurada a liberdade, o cidadão consiga enfim viver sem Estado nem estadista. Hoje vivem apesar do Estado. O estadista não se rende ao óbvio. O inconfundível seduz “ignorantes e oportunistas” que emplacando candidaturas e cargos para enriquecer e contemplar maiorias, se identidade, vale dizer, ninguém. O estadista pode até ter medo da impopularidade, mais sabe que só deve obediência à visão estratégica do solido e justo. A doutrina do estadista é a defesa – muitas vezes à custa de ter solidão – dos direitos fundamentais da pessoa. Não importa se algum déspota qualquer o apoiou antes – quem não tem incoerências ou máculas? Sua lealdade depende ao “torturado”, á liberdade, nunca a censura, mesmo aquela bem disfarça de “controle social”. Dentre essas doutrinas próprias de um estadista, se faz necessário a produção natural de um político que hoje o país sente ausência. Confunde-se como liderança ocasional aquele que se projeta no sentido de permitir sistemas corruptos e dar delegação plena aos aliados de plantão em detrimento da sociedade política racional que pensa de outra forma. Será que o país chegou a produzir verdadeiros estadistas ou não passaram por meras “lideranças” momentâneas que fatalmente se extenuarão.
Antônio Scarcela Jorge

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