NOBRES:
Enfim
o processo de reforma política “dar o ar de sua graça” foi uma medida tomada
pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que aprovou a proposta de
emenda à Constituição reduzindo de dois para um o número de suplentes a que
cada senador tem direito. A iniciativa decorre de proposta apresentada pela
Comissão da Reforma Política e visa acabar com uma distorção que sempre
predominou nas eleições. Ocorre que os candidatos usavam a prerrogativa do
direito de terem dois suplentes para completarem a chapa, via de regra
indicando o financiador da campanha, o cônjuge ou um parente consanguínea. Na
pratica, esta regra faz com que nos impedimentos do titular, esses ilustres
desconhecidos acabem premiados com a cadeira de senador, revelia da escolha
feita pelo eleitor. Que em regra o universo eleitoral sempre faça a escolha
errada, se formos levar em conta o atual quadro de senadores. Se a pratica não
se acaba por completo, pelo menos a suplência fica limitada a um nome apenas,
vetando a inclusão do cônjuge ou parente consanguíneo. Está previsto para o dia
21 do corrente a matéria será votada em plenário, se caso não houver as
manobras manjadas promovidas pela direção daquela Casa. (lembrar que o
presidente do Senado é José Sarney) e após (se conseguir eventualmente passar)
e após segue para apreciação pela Câmara dos Deputados, o que significa dizer
que uma medida salutar se otimizada, também pode demorar bastante para ser
adotada na pratica, apostando, portanto na paciência da sociedade brasileira.
Antônio
Scarcela Jorge
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