NOBRES:
Na
agitação da história administrativa brasileira agiganta-se a consciência da
sociedade que é preciso avançar na luta contra os tentáculos da corrupção e
enquadrar aqueles que manipulam o poder do dinheiro. Sem embargo do trabalho
obstinado das instituições encarregadas do controle governamental, a continuidade
dos abusos, das fraudes e dos escândalos, estarrece o cidadão, ferem o primado
do Direito e agride a luta contra a impunidade, esta última fonte perversa do
desrespeito a coisa pública. É preciso implantar nas comunidades
brasileiras um combate coletivo contra a
corrupção em representação exclusiva da sociedade e do seu clamor por maior
transparência, planejamentos, serviços públicos de qualidade e resultados
objetivos. O tema ganha maior repercussão e indignação quando se constata os
desvios ocorrem, em maior quantidade, em áreas estratégicas vinculadas à
serviço da educação, saúde e segurança pública, numa dispersão de recursos que
afeta substancialmente a vida das pessoas, a capacidade de o país crescer, de
gerar empregos e combater as desigualdades sociais. Dados recentes, divulgados
na mídia nacional, informam que, na última década, SEIS BILHÕES desapareceram por ano no percurso que leva os
recursos federais aos municípios. Tem gente que estima, o ALI BABÁ é, tido como
herói. Quanta coragem e falta de vergonha, sabe-se que não passam de “palhaços”
da desordem e da imoralidade pública, sempre pronta em atuar à sombra de outros
elementos e se fazem como aliados do poder que os acolhe como salvadores em
futura eleição. Cego é pela obsessão do poder, não sabe que a “as cortinas” se
abrem para um horizonte, retratando a sociedade racional se encontra pronta
para o momento oportuno dar o seu veredito. Neste mesmo existe uma junção de
propostas no sentido comum e natural vivenciado pelo político que optou como
profissão. - Tem “larápios” e
bajuladores com a coragem de se mostrar nas ruas – alimentadas pelos os
cinismos, característico de seus caráteres e, fingir que são pessoas de bem –
será que alguns no seu íntimo percebem a ausência de consciência e de dormir
bem? Eis a questão característica dessa gente apodrecida pela moral e de
defender o imoral. Será que tem a coragem de prosseguir com a carreira política
profissional que transportam por várias décadas? Tentando enganar a humilde
população esta sim, parceira de políticos que carregam o vício de vender o seu
voto que por consequência é carente e ainda mais despudorado! - Então iremos
analisar com profundidade que o governo federal cobra “de maneira formal” R$ 1
bilhão as prefeituras de todo país. O desvio é resultado de um vergonhoso
conluio entre gestores, políticos e servidores, representação perversa do
avanço sobre os cofres da União, do esvaziamento ético e de abalos no mundo dos
valores. Nos últimos anos o TCM, exige uma conta que até agora não foi paga, de
agentes públicos dos municípios, fruto de aplicações indevidas dos recursos. De
outro lado, está revelado que, entre outros males, a corrupção está assentada
em obras inacabadas, projetos malfeitos, serviços recebidos antecipadamente,
aditivos resultantes de alterações de cronogramas, cobranças indevidas de
impostos, num fragrante elenco de trapaças, ofensa a norma jurídica, aos
padrões morais exigidos no trato da coisa pública e aos princípios de
administração. O povo, coitado, se contenta na elaboração de eventos festivos
uma prática acalentada entre segmentos e, que não traz rendimento eleitoral. Se
fosse verdade atribuir na conta do eleitor como fonte de renda eleitoreira,
muitos ainda hoje, estariam no poder. “Pão
e circo” é ilusão momentânea, a sua eficácia dura o tempo de ter sido saciada
“a fome e o lazer”. Na amplitude dessa questão objetivamente: - O regime
democrático é incompatível com essas aventuras, geralmente associadas a uma
cultura deletéria impregnada pelo estigma a crença da impunidade e por condutas
condenáveis de pessoas e setores sem compromisso com a probidade e a ética de
bem administrar. É preciso implantar em termos generalizados uma batalha plural
contra corrupção: - reiteramos- com representação exclusiva da sociedade
racional e de seu clamor por maior transparência. Os mecanismos existem por
excelência – é só consultar o Portal da Transparência – do TCM, por exemplo-
seremos conscientes em exigir planejamento, serviços públicos de qualidade e resultados
objetivos. Torna-se inadiável vencer a cultura do aparelhamento, do
favorecimento por parte dos políticos, do patrimonialismo, dos costumes
anacrônicos afinados com fraudes, - do
abuso do poder-, – da relação predatória dos bens públicos para fins privados e
do desrespeito aos interesses da coletividade. É necessário institucionalizar o
controle social – por meio dos quais os cidadãos avaliarão os serviços
públicos-, eliminar as dificuldades de acesso às informações e contas públicas
como acima relatei – e capacitar a sociedade para controlar as políticas de
desenvolvimento, visando torna-las mais eficientes e com maior qualidade. Para
que isso venha acontecer é provável em função da conscientização de uma geração
que tem maior consciência – É só esperar-. Por esta razão, a corrupção e a
mudanças desse perverso costume, num medialíssimo incomum para os nossos dias, podendo
ser combatida pela força solidária de seus cidadãos, unidos em torno da
convicção de que o município, estado e país deve ser lugar habitado por
gestores públicos comprometidos por com os ideais republicanos e, portanto,
afastados da esperteza, do oportunismo, da incompetência, e da irresponsabilidade
fiscal. A administração pública precisa exorcizar as praticas clientelista,
reforçar e estabelecer os mecanismos de controle, privilegiar a competência,
transparência e a ética; o cumprimento de metas. Os gestores deveram se
conscientizar que a parceria de seus servidores não visa tão somente
transformá-los “em manobra corporativista” e, sim, deva atuar vinculado à
utilização de novas tecnologias da informação. As ações inovadoras, aos
resultados, a um novo olhar profissional e a um desenho capaz de superar as
mazelas que corroem sua estrutura. Estamos convictos de que a caminhada é longa,
os retrocessos estão presentes, mas não desistimos da certeza da implantação de
uma administração pública eficiente, estratégica e capaz de enfrentar suas
incertezas e contradições e, projetar-se a serviço do desenvolvimento.
Antônio
Scarcela Jorge
Nenhum comentário:
Postar um comentário