Nobres:
O nosso cotidiano político vem
manchado pela prática corrupta de grandes figurões da política considerados
como os guardiões da moral e da ética que se associam as organizações
criminosas do tráfico de influência, do jogo do bicho, dentre outras que
contaminam os mais altos escalões da República e, até nos estados e municípios.
Esses efeitos trazem danos a sociedade que como resposta enseja os desvios de recursos
destinados à setores como a Educação, Saúde, infraestrutura e Segurança Pública
notadamente. Os exemplos são eloquentes e não mais requer tantas citações. Nos
bastidores sempre ocorre sem que leve o conhecimento do povo, embora se tenha formalmente
os Conselhos representativos da sociedade organizada, mas formalmente indicados
pelos gestores. Atos dessa monta são corriqueiros e, em consequência são “ocasionados”
pela constante falta de medicamentos na rede de Saúde, a insegurança física do
cidadão, ocasionada pela presença de assaltantes e também a violência do
transito nos grandes centros e a violação do sistema do transito, que vê como
única opção “fazer quebra molas” nas pequenas cidades do interior que segmentos
irracional da sociedade reivindicam e, em contrapartida o político do poder
aproveita rendimentos no ano eleitoral. Sabemos que o DENATRAN que tem
conhecimento dessa situação e certamente estará pronto a “intervenções” para tomar
responsabilidade para os reais transgressores da legislação. Nesse aspecto
nunca houve campanhas “tidas como educativas”- mas, de cunho politiqueiro-,
tanto é que não houve melhorias neste setor. De forma mais direcionada as
questões que esbarram em desvios para que fossem objetos. O mau uso, desvio ou
qualquer falcatrua como o dinheiro público, essencialmente deveria ser
enquadrado como crime hediondo. Para isso, seria necessária, uma mudança nas
leis, hoje muito brandas. Além disso, se comprovada a culpa, deveriam ter pena
maior, sem gozar de benefícios previstos na execução penal. Por outro lado a
Saúde, o fato marcante do dia, é que um hospital de referência regional no
Estado de São Paulo deixou de atender pacientes no setor emergencial, por falta
de gesso – uma aberração! Imagine, acontece no maior Estado da Federação onde
de certo modo impera a melhor cultura do povo brasileiro – baixando de setor, poucos
têm a coragem de denunciar para o povo, já que autoridades que deveriam tomar
conta dessa situação são “naturalmente” omissas. O que está embasado na
Constituição. é que: “A SAÚDE É DIREITO DO CIDADÃO E, É DEVER DO ESTADO”. –
Será que os “agentes” de fiscalização das leis, que são pagos com o dinheiro do
contribuinte fazem “ouvidos de mercador?” qualquer denuncia de domínio público
é a competente tomada de providências. O rádio serve como condutor do clamor da
sociedade. - Vale ressaltar que tais denúncias que ocorrem corriqueiramente em
unidades de atendimento de forma direcional à saúde pública algumas próprias
dos estados e municípios, diz respeito as unidades, dessa forma, podemos
imaginar o volume de dinheiro dos cofres públicos desperdiçado, ou melhor,
roubado em toda a rede, incluindo municípios, estados e governo federal. É
inconcebível imaginar que esse tipo de gente, que compartilha dessa situação,
que também tem família, filhos etc., não tenham o mínimo de sensibilidade para
enxergar o mal que promovem. E isso serve também para o servidor público. É
preciso uma reformulação das leis, pois essa prática merece a mais alta
punição. Pode parecer exagero, mais são décadas de roubalheiras, prejuízos e
perdas de vida, vitima desse “câncer” chamada corrupção; Pt E FRAUDAÇÕES.
Antônio Scarcela Jorge
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