Os políticos em sua maioria
pertencentes às redes de cooperação aguardam com ansiedade o desenrolar dos
acontecimentos com o projeto corporativista entre elites econômicas para
decretos governamentais de situação de emergência em que utilizam a
irracionalidade das classes sociais de maior carência, para abrir de vez
grandes interesses em relação a esse fenômeno climatérico que há séculos não
houve atenção de governo para solucionar os efeitos causados pela falta de
chuvas. A QUEM INTERRESSA A INDÚSTRIA DA SECA? – encontra-se resposta obvia: o
governo (seja ele de qualquer época) que enseja a aplicação de recursos em sua
maioria voltada para os mais vivos interesses eleitoreiros: foi sempre assim,
não muda de configuração desde a seca de 1958 até o presente. Entre parceiros que
modula atenção é o empresariado e grandes produtores de outras regiões que
disponibilizam sua produção para “os flagelados” da seca. Consolida-se esta
questão que o grande beneficiado são as classes econômicas e políticas. Podem
realizar obras de qualidade duvidosa, obviamente com a dispensa de licitações,
ora quando se faz necessária em outro momento, os políticos usam da safadeza em
superfatura-las apostando na impunidade. Aproveitam da maioria dos eleitores
para atender seus pleitos que abrem um “sorriso” quando vê “um carro pipa”
derramar agua poluída em sua grandíssima maioria nas calçadas (se é que tem) de
suas residências: mesma coisa acontece quando vir “os quebra-molas” sendo
erguidos nas suas ruas. Porque os transgressores da legislação do trânsito não
venham assumir as suas irresponsabilidades por danos causados ao patrimônio e a
vida humana, em vez que o próprio Poder tome pra si, tamanha irresponsabilidade
em tomar ações desta monta? Quem paga é o cidadão, através de uma carga de
impostos plurais para proprietários de veículos. Será que teríamos de chegar ao
Denatran e ao Contran para retomar atribuições direcionadas ao trânsito
setorial? Essas atenções não são prioritárias, mas se estabelece ações de
empreendimentos, que disponibilizam o erário. – esta é pior do que a indústria
da seca, é a, indústria da irracionalidade de um povo sofrido, que agradece
penhoradamente os agentes por serem desconhecedores de propostas de bem uso da
comunidade. Essas pessoas, são veles deletérios de uma classe acostumada a
fazer uso de interesses comuns. Em resumo, a “Indústria da Seca” num “dialeto”
claro e insofismável é um termo utilizado para designar a estratégia de alguns
políticos que aproveitam a tragédia da seca na região nordeste para ganho
próprio. O termo começou a ser usado na década de 60 por um notório jornalista
que já denunciava os problemas de nossa região. As questões sociais no chamado
“polígono das secas” são bastante conhecidos por todos, mas nem todos sabem que
não precisava ser assim. A seca em si, não é o problema. Países como os Estados
Unidos que cultivam áreas imensas e com sucesso em regiões como a Califórnia,
onde chove sete vezes menos do que no polígono da seca, e Israel, que consegue
manter um nível de vida razoável no deserto, são provas disso. A seca é um
fenômeno natural periódico que pode ser contornada com o monitoramento do
regime das chuvas, implantação de técnicas próprias para regiões de escassez
hídrica ou projetos de irrigação e açudes, além de alternativas. Estes últimos,
porém, são frequentemente utilizados para encobrir desvios de verbas em
projetos superfaturados ou em troca de favores políticos. Os “industriais da
seca” se utilizam da calamidade para conseguir mais verbas, incentivos fiscais,
concessões de créditos e perdão de dividas valendo-se da propaganda de que o
povo está morrendo de fome. Enquanto isso, o pouco dos recursos que realmente
são empregados na construção de açudes e projetos de irrigação, torna-se inútil
quando estes são construídos em propriedades privadas de “latifundiários” que
os usam para fortalecer seu poder de ou então, quando por falta de planejamento
inadequado se tornam imensas obras ineficazes. O Açude Cedro, é frequentemente utilizado
como referência para descrever esse tipo de empreendimento da indústria da
seca: com capacidade para aproximadamente 126 milhões de metros cúbicos, foi
construído em pedra talhada à mão, com esculturas e barras de ferro importadas,
mas que chegou a secar completamente no período de 30 a 32, durante um dos
piores períodos de seca enfrentados pelo nosso estado. Mais uma obra faraônica,
na longa história de projetos faraônicos da indústria da seca. É claro que esta
obra constitui um patrimônio histórico e cultural importante, mas é como
distribuir talheres de prata para quem não tem o que comer. É triste ver a
situação do nordeste, seu povo, por ignorância de sua maioria se torna parceiro
e até endeusa os políticos e contribuem acintosamente com suas permanências no
poder. A nossa região e, quiçá, no nosso estado, à história se repete ao longo
dos anos, os políticos não buscam solução para os problemas geradores da seca.
Sabemos que são a eles interessam a permanência de um povo carente e dependente
da educação e da cultura, um encargo que eles interessam. Também existem
projetos que até agora não saem do “papel” como o açude fronteiras que
objetaria transpor para bacias intermediaria com fins de prover o abastecimento
da agua e irrigar. Esse projeto já sofreu adaptações em vez que se situar a
capacidade original que estimava em Um milhão de metros cúbicos de agua, já o
novo projeto, aliás, sem previsão para o inicio das obras, diminuíram por
metade a capacidade. O que prever, certamente ensejando protestos em relação a
distritos que não aceitam ficarem submersos: inviabilizam as transferências dos
moradores para outras áreas (aí é que o governo acha bom!) obviamente pedindo
revisão do projeto, o que se prever, realizando o inicio de sua construção
talvez seja menor do que o Açude Farias de Sousa neste município, este, que
estabeleceu o emaranhado de contradições e mau uso dos recursos da União, ao
promover indenizações aos ocupantes das imediações da área ensejando as devidas
transferências das moradias: estes nunca saíram e lá, caracterizando entre
milhares de ações que estimulam a permanecia do maior empreendimento industrial
escuso: A INDUSTRIA DA SECA, - assim não dá! – meu BRASIL, BRASILEIRO.
Antônio Scarcela Jorge
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