Redes corporativistas evidentemente
procuram mecanismos de todas as formas para a volta e/ou permanência da cena
política, os “notáveis corruptos” como Jader Barbalho, José Dirceu; entre
centenas de desmoralizadores da política incluindo o rodeia dos últimos
governos do Distrito Federal. Corruptos identificados pela sociedade por
inúmeros escândalos provocados e ratificados por ação escusa da organização
criminosa segmento maior desses políticos do país. Outro destaque é o “mensalão”,
uma fabrica de concessões escusas promovidas por um dos ministros do primeiro governo
Lula (Casa Civil) José Dirceu o chefe do comando do cognominado “mensalão” - o
topo da sujeira -? Este elegeu a impunidade como “arma” dos escândalos mal
esclarecidos de arrecadação de verbas, cuja fiação, se puxada até o fim, pode
retomar por cerca de dez anos. Na verdade a culpa também recai em quase todos
os segmentos da sociedade, especialmente o eleitor ignorante vendável a
qualquer preço. Idealizou-se demais e, provavelmente não aprenderam a lição. Passados
os anos da geração libertária de 1968, ainda se sonha com utopias e alguma
decência. É que é muito tentador: e se no lugar dos políticos típicos que ficam
se justificando pelo indesculpável, tivéssemos verdadeiros líderes. Poucos que
se identificam trazem á mácula da corrupção. Enquanto o político deveria
dominar a arte, o verdadeiro líder não pende ao miúdo nem a satisfação de
grupos privados, sectários dos partidos, consultorias, municiado por
informações privilegiadas ou fisiologismo das coalizões. As verdadeiras
lideranças tem consciência, não se ocupa do varejo, não por que despreze os
sujeitos singulares da sociedade. Pelo contrário, sabe que um Estado benévolo
só sobrevive se for bem sucedido em sua tarefa de ajudar a emancipar seus
cidadãos. O Estado precisa existir para que, assegurada a liberdade, o cidadão
consiga enfim viver sem Estado. Esse é encargo do líder. O falso líder não se
rende. O inconfundível seduz “ignorantes e oportunistas” que emplacando
candidaturas e cargos para enriquecer e contemplar maiorias, se identidade,
vale dizer, ninguém. O falso líder não tem medo da impopularidade, esta vem na
oportunidade da compra de votos o comercio mais rentável e de retorno claro. A
doutrina do falso líder não faz defesa muitas vezes à custa de não ter solidão
e constrói sua política enquanto o dinheiro perdurar e depois não interessa os
direitos fundamentais da pessoa porque não há dívidas para sociedade, por
razões obvias. Confunde-se como liderança ocasional aquele que se projeta no
sentido de permitir sistemas corruptos e dar delegação plena aos aliados de
plantão em detrimento da sociedade política racional que pensa de outra forma.
Será que o país possuiu “lideranças” momentâneas que fatalmente se exauriram?
Antônio Scarcela Jorge
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