quarta-feira, 9 de maio de 2012

LIDERANÇAS CORRUPTAS


Redes corporativistas evidentemente procuram mecanismos de todas as formas para a volta e/ou permanência da cena política, os “notáveis corruptos” como Jader Barbalho, José Dirceu; entre centenas de desmoralizadores da política incluindo o rodeia dos últimos governos do Distrito Federal. Corruptos identificados pela sociedade por inúmeros escândalos provocados e ratificados por ação escusa da organização criminosa segmento maior desses políticos do país. Outro destaque é o “mensalão”, uma fabrica de concessões escusas promovidas por um dos ministros do primeiro governo Lula (Casa Civil) José Dirceu o chefe do comando do cognominado “mensalão” - o topo da sujeira -? Este elegeu a impunidade como “arma” dos escândalos mal esclarecidos de arrecadação de verbas, cuja fiação, se puxada até o fim, pode retomar por cerca de dez anos. Na verdade a culpa também recai em quase todos os segmentos da sociedade, especialmente o eleitor ignorante vendável a qualquer preço. Idealizou-se demais e, provavelmente não aprenderam a lição. Passados os anos da geração libertária de 1968, ainda se sonha com utopias e alguma decência. É que é muito tentador: e se no lugar dos políticos típicos que ficam se justificando pelo indesculpável, tivéssemos verdadeiros líderes. Poucos que se identificam trazem á mácula da corrupção. Enquanto o político deveria dominar a arte, o verdadeiro líder não pende ao miúdo nem a satisfação de grupos privados, sectários dos partidos, consultorias, municiado por informações privilegiadas ou fisiologismo das coalizões. As verdadeiras lideranças tem consciência, não se ocupa do varejo, não por que despreze os sujeitos singulares da sociedade. Pelo contrário, sabe que um Estado benévolo só sobrevive se for bem sucedido em sua tarefa de ajudar a emancipar seus cidadãos. O Estado precisa existir para que, assegurada a liberdade, o cidadão consiga enfim viver sem Estado. Esse é encargo do líder. O falso líder não se rende. O inconfundível seduz “ignorantes e oportunistas” que emplacando candidaturas e cargos para enriquecer e contemplar maiorias, se identidade, vale dizer, ninguém. O falso líder não tem medo da impopularidade, esta vem na oportunidade da compra de votos o comercio mais rentável e de retorno claro. A doutrina do falso líder não faz defesa muitas vezes à custa de não ter solidão e constrói sua política enquanto o dinheiro perdurar e depois não interessa os direitos fundamentais da pessoa porque não há dívidas para sociedade, por razões obvias. Confunde-se como liderança ocasional aquele que se projeta no sentido de permitir sistemas corruptos e dar delegação plena aos aliados de plantão em detrimento da sociedade política racional que pensa de outra forma. Será que o país possuiu “lideranças” momentâneas que fatalmente se exauriram?
Antônio Scarcela Jorge

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