sexta-feira, 11 de maio de 2012

AÇÃO SOCIAL DE GOVERNO


Trazer benefícios como “Bolsa Família” aos miseráveis e fazer da educação a porta de saída definitiva da pobreza são os grandes desafios da política social do Brasil. Entretanto um programa que daria fundamento não é aplicado em sua essência por ação de uma rede protecionista, que ficam na ponta, para habilitar e cadastrar pessoas que não obedecem aos discernimentos do programa com fins exclusivamente eleitoreiros. Isso acontece costumeiramente nos pequenos municípios cearenses, onde o benefício se estende a proprietários de pequenos pontos comerciais não inscritos nas receitas; e por último usam á escola para os “professores dar abono as faltas na sala de aula dos alunos: os dados estatísticos concernentes a evasão escolar é fato comprobatório e passa por essa premissa. O programa já surgiu em comunhão com a força corrupta, o governo toma conhecimento disso e se omite por razão aos interesses escusos. A de se rogar a inércia dos órgãos fiscalizadores de Estado apenas tentar tornar mínimo, as raízes corruptas bem a costume dessa gente. Teoricamente associado ao programa “Brasil sem Miséria” pauta as duas metas, estaríamos caminhando no rumo certo, fazendo a distribuição de renda nos bolsões de pobreza e ao mesmo tempo, incentivando o estudo do jovem. Porém na prática, isso não acontece: programas de alto alcance social, são totalmente desvirtuados em seus reais objetivos. Quando o governo lança programa de tal monta, os agenciadores ficam de prontidão encontrando meios para poder atuar de acordo com a cultura apodrecida de segmentos da sociedade comum. Se tivéssemos a plena consciência de que os programas sociais de governo, precisam da participação popular para se consolidarem, incluiríamos grandes conquistas no campo social, principalmente em delineias que se dizem respeito, conseguiríamos abrir horizontes, cogitar o futuro e não apenas o presente. Seria um empurrão e tanto para quem vem de famílias que brigavam a vida toda contra a miséria. Lançado inicialmente nas regiões metropolitanas do país pode ser que alcance êxito. Talvez seja a chave do sucesso, algum dia que o povo tomar consciência, alijando atuais agentes dos programas na zona rural, que é, garantir a permanência na sala de aula, valorizar quem tem garra, evitar a evasão e com isso estanque a migração desordenada dessa região fruto dos maus costumes, do protecionismo sempre em comum acordo com a “mania” do nosso povo. A migração, antes ocasionada pela ausência de programas sociais se buscava o emprego. Agora genericamente é ocupada por outra fonte, que procura ocupações ilícitas em sua grande maioria, resultando na crescente organização criminosa. A imprensa relata no cotidiano as ações desencadeadas em toda parte do Brasil principalmente nos pequenos núcleos habitacionais no interior do país, onde o mecanismo de segurança é precário por excelência. Os efeitos geradores dos programas sociais é uma das questões de quem vive um modelo que contrasta a boa ação de governo. Por outro lado usar do senso em que as coisas não pode decorrer dessa maneira e abdicar dos velhos costumes de “facilidade utópica” e tornar-se um verdadeiro cidadão, o país prescinde do incipiente exercício de cidadania, apesar de ser cidadão, é pagar caro para exercitá-lo: - que de principio, não tenha força para combater o Direito, as vezes sob proteção de correntes mais diretamente ligadas as práticas eleitoreiras de incorretos políticos que quando no comando, utiliza segmentos desabilitados a exercem funções no serviço público, tudo em detrimento aos interesses recíprocos e comuns, se desliza em futuros reveses as vistas do povo. Os fatos não devem contrariar ao natural. Continuamente conceituamos os efeitos dos programas sociais, a bem da verdade, lançados para dar maior dinamismo e pautado para melhor servir a sociedade, principalmente os que vivem na ponta da miséria social, apesar do desencontro das ações momentâneas, esperamos abrir perspectivas nas comunidades, precisando tão somente maior empenho fiscalizador, não somente nos órgãos competentes de Estado, mas que cada cidadão seja um fiscal, exemplo do plano cruzado em que o ex-presidente Sarney, consubstanciado pelo maciço apoio da popular ostentado naquela época, e a ocasional popularidade de seu governo no ano de 1985, mobilizou rapidamente o povo, ensejando a comunhão intrínseca da sociedade e o governo sob seu comando que perduraram poucos meses, em função de que o presidente se render o empresariado econômico do país, notadamente a política de exportação costumeiramente fadada ao campo especulativo. Também não projetor o “plano cruzado” para eventual instabilidade na política cambial internacional, resultando em completo malogro.
Antônio Scarcela Jorge

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