Trazer
benefícios como “Bolsa Família” aos miseráveis e fazer da educação a porta de
saída definitiva da pobreza são os grandes desafios da política social do
Brasil. Entretanto um programa que daria fundamento não é aplicado em sua
essência por ação de uma rede protecionista, que ficam na ponta, para habilitar
e cadastrar pessoas que não obedecem aos discernimentos do programa com fins exclusivamente
eleitoreiros. Isso acontece costumeiramente nos pequenos municípios cearenses,
onde o benefício se estende a proprietários de pequenos pontos comerciais não
inscritos nas receitas; e por último usam á escola para os “professores dar
abono as faltas na sala de aula dos alunos: os dados estatísticos concernentes
a evasão escolar é fato comprobatório e passa por essa premissa. O programa já
surgiu em comunhão com a força corrupta, o governo toma conhecimento disso e se
omite por razão aos interesses escusos. A de se rogar a inércia dos órgãos
fiscalizadores de Estado apenas tentar tornar mínimo, as raízes corruptas bem a
costume dessa gente. Teoricamente associado ao programa “Brasil sem Miséria”
pauta as duas metas, estaríamos caminhando no rumo certo, fazendo a
distribuição de renda nos bolsões de pobreza e ao mesmo tempo, incentivando o
estudo do jovem. Porém na prática, isso não acontece: programas de alto alcance
social, são totalmente desvirtuados em seus reais objetivos. Quando o governo
lança programa de tal monta, os agenciadores ficam de prontidão encontrando
meios para poder atuar de acordo com a cultura apodrecida de segmentos da
sociedade comum. Se tivéssemos a plena consciência de que os programas sociais
de governo, precisam da participação popular para se consolidarem, incluiríamos
grandes conquistas no campo social, principalmente em delineias que se dizem
respeito, conseguiríamos abrir horizontes, cogitar o futuro e não apenas o
presente. Seria um empurrão e tanto para quem vem de famílias que brigavam a
vida toda contra a miséria. Lançado inicialmente nas regiões metropolitanas do
país pode ser que alcance êxito. Talvez seja a chave do sucesso, algum dia que
o povo tomar consciência, alijando atuais agentes dos programas na zona rural,
que é, garantir a permanência na sala de aula, valorizar quem tem garra, evitar
a evasão e com isso estanque a migração desordenada dessa região fruto dos maus
costumes, do protecionismo sempre em comum acordo com a “mania” do nosso povo. A
migração, antes ocasionada pela ausência de programas sociais se buscava o
emprego. Agora genericamente é ocupada por outra fonte, que procura ocupações
ilícitas em sua grande maioria, resultando na crescente organização criminosa. A
imprensa relata no cotidiano as ações desencadeadas em toda parte do Brasil
principalmente nos pequenos núcleos habitacionais no interior do país, onde o
mecanismo de segurança é precário por excelência. Os efeitos geradores dos
programas sociais é uma das questões de quem vive um modelo que contrasta a boa
ação de governo. Por outro lado usar do senso em que as coisas não pode
decorrer dessa maneira e abdicar dos velhos costumes de “facilidade utópica” e
tornar-se um verdadeiro cidadão, o país prescinde do incipiente exercício de cidadania,
apesar de ser cidadão, é pagar caro para exercitá-lo: - que de principio, não
tenha força para combater o Direito, as vezes sob proteção de correntes mais
diretamente ligadas as práticas eleitoreiras de incorretos políticos que quando
no comando, utiliza segmentos desabilitados a exercem funções no serviço
público, tudo em detrimento aos interesses recíprocos e comuns, se desliza em
futuros reveses as vistas do povo. Os fatos não devem contrariar ao natural. Continuamente
conceituamos os efeitos dos programas sociais, a bem da verdade, lançados para
dar maior dinamismo e pautado para melhor servir a sociedade, principalmente os
que vivem na ponta da miséria social, apesar do desencontro das ações
momentâneas, esperamos abrir perspectivas nas comunidades, precisando tão
somente maior empenho fiscalizador, não somente nos órgãos competentes de
Estado, mas que cada cidadão seja um fiscal, exemplo do plano cruzado em que o
ex-presidente Sarney, consubstanciado pelo maciço apoio da popular ostentado naquela
época, e a ocasional popularidade de seu governo no ano de 1985, mobilizou
rapidamente o povo, ensejando a comunhão intrínseca da sociedade e o governo
sob seu comando que perduraram poucos meses, em função de que o presidente se
render o empresariado econômico do país, notadamente a política de exportação
costumeiramente fadada ao campo especulativo. Também não projetor o “plano
cruzado” para eventual instabilidade na política cambial internacional, resultando
em completo malogro.
Antônio
Scarcela Jorge
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