Está
sendo encetado em todo Brasil um movimento popular em defesa da manutenção do
número de vereadores em todos os municípios brasileiros, regulamentado pela
Emenda Constitucional em apreço. De inicio a população do Estado de São Paulo
um centro mais evoluído da cultura política de seus residentes, e argui que o
aumento das cadeiras de vereadores, promove gastos excessivos do erário. A
teórica matemática nos parece não onerar os cofres do município mas na prática,
isso acontece. Por exemplo: o aumento das cadeiras de vereadores é contingência
errônea e sacrifica ainda mais os gastos, explicitamente desnecessários, a
cargo em que esses vereadores interagem com o Executivo para manutenção de seus
“currais eleitorais” onde a troca de “favores” é eximia na operação “corrupta”
de seus agentes. É fulgente: - o prefeito não vai pagar com o próprio bolso - o
preço dos encargos que se preceitua, devolvendo habilmente ao erário, numa
forma evidente de transferir para os cofres do município, tendo por base
usurpar o bem público. Isso é que estimula licitações superfaturadas entre
outras. Em São Paulo, os maiores municípios populacionais do Estado paulista,
pela pressão da sociedade, retroagiram sobre essas propostas devidamente
promulgadas pelas Câmaras e fizeram uma revisão de seus conceitos sobre esse
questionamento. Outro elemento fundamental é a falta de recursos dos municípios
para atender, por exemplo: - à Saúde-, sempre revelada nos palanques políticos
por ocasião de eventos promovidos às portas das eleições municipais. È uma
enorme contradição ao discorrer em palanques fazendo-se vítimas de um contexto
equivocado pelo alento sensível do eleitor para as questões eleitoreiras. Ora
se os recursos são insuficientes para este setor: a recursos em demasia para
promover “farras” sob o dispêndios do erário, no sentido de aumentar o número
de vereadores e de forma consensual promover “entendimentos” de cooperação onde
oligarquias sempre saíram beneficiadas surgindo o domínio monárquico da
política brasileira. Por outro lado se amplia este questionamento sobre
segmentos políticos que desejam a criação de municípios. Ora, os estados iram
manter o poder de oligarquia, e só eles, os políticos assentados na premissa
dos costumes que consecutivamente se
elevaram ao Poder: são os mais interessados nesta questão. A sociedade é
vivamente interessada pelo aspecto de se emancipar, tão somente, mas não
avaliam profundamente os efeitos causadores deste ato. Em síntese levamos
apenas alguns desse questionamento em que a sociedade caminha de forma racional
e consciente. Os políticos em sua maioria, quando ascendem o Poder se encontram
com uma única forma: lutar pelos seus próprios interesses, deixando à margem o
nosso povo. As palavras de “fantoches”
são sutis e contraditórias para sociedade produzindo efeitos “magníficos” nas
questões de eleições. Sempre deu certo para eles, entretanto se respira o ar da
consciência do eleitor talvez de forma paulatina e imensurável para modernidade
política da nação.
Antônio
Scarcela Jorge
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