sexta-feira, 29 de junho de 2012

FUNDAMENTAL PARA EDUCAÇÃO


           Não chamou atenção da sociedade para o fato que iremos evidenciar em função dos acontecimentos “ projetados” pela política onde a retórica evidencia os mais absurdos atos de corrupção entre agentes simbolizada por Carlinhos Cachoeira que no presente é, a “celebridade da corrupção nacional” - ocupando lugar-tenente-, e protegido por uma força de políticos encastelados no poder. O que nos faz rogar é que a sociedade não toma parte das ações projetadas para os setores ativos de governo colimado pela vivência do povo para expor o nosso senso crítico especialmente a setores do governo da República. Tudo resvala nos setores de maior preeminência da administração: educação e saúde a convivência concomitante no serviço público. Um desses análogos é a sequencia de uma política para Educação no sentido de fomentar e “aperfeiçoar” projetos da Educação. Não exatamente em que forma estabelece os mecanismos específicos da Pasta. Existem apenas delineias que tem novas denominações. O Ministério da Educação foi, durante muito tempo, simples peça no tabuleiro de alianças políticas. Mesmo no regime militar, quando se fazia política nas sombras. Na redemocratização, o problema educacional se impôs e, a partir de FHC, formou-se um consenso sobre a importância estratégica do setor. Atingindo este patamar, o MEC, em alguns momentos mais e em outros menos, passou a ser gerido, de forma tácita, dentro de uma visão de Estado, por sobre governos. Paulo Renato Sousa, ministro de FHC, criou o Provão. Exame para mensurar a qualidade de ensino universitário. A mesma linha de trabalho foi estendida, depois de 2003, com Lula e PT em Brasília copiou-se uma “nova dinâmica” do modelo de FHC. - O Enade, nova sigla do Provão, Saeb, Enem, são testes cuja filosofia se origina na década de 90, com a chegada dos tucanos ao poder. Se com Paulo Renato a meta era quantitativa – universalizar a matricula no ensino fundamental: ela foi atingida, já no final do segundo mandato de FHC. Aí; ficava visível a imperiosidade de os esforços serem dirigidos à melhoria de qualidade do ensino. No primeiro mandato de Lula, o governo caiu no desvio da prioridade ao ensino superior. Felizmente, no segundo, o rumo do Planalto mudou de direção e foi lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), marco zero do imprescindível envolvimento do governo federal no ensino básico, de responsabilidade legal de estados e municípios. O atual Ministro Aloizio Mercadante recebeu o MEC de Fernando Haddad para dar continuidade à missão de Estado de colocar a qualidade na escola pública, em 2020, no mesmo nível dos países da OCDE em 2003. Ao todo, são 20 metas pactuadas entre governo e sociedade, por meio de organizações sociais. Mas é preciso aumentar a velocidade dos avanços. Entretanto ascendeu “o sinal amarelo” para este, que apenas começou. O Ministro Mercadante que tem formação acadêmica de economia naturalmente seria essencialmente técnico. Como dublê de político militante defende a concessão de bônus em dinheiro, com a fixação de metas, para escolas eficientes na alfabetização. É boa política, por mais que sindicatos corporativistas reclamem. Na questão dos gastos, o novo ministro precisa escapar das armadilhas de despesas vistosas, boas para marketing, porém ineficazes de ponto de vista pedagógico. É o caso da anunciada compra de 900 mil tablets, dentro do programa Um Computador por Aluno (UCA). Por ele, foram adquiridos mais de dez mil laptops, distribuídos em quase uma dezena de cidades-piloto: mas a maior parte dos computadores não foi entregue a tempo. Não há na veridicidade do momento, estrutura em muitas escolas para os equipamentos, suporte técnico inexistente e treinamento de professores: profundamente sofríveis. Pela ausência de um plano consistente resultou em dinheiro jogado fora. Ainda bem que a ânsia corrupta de certos agentes não funcionou ao seu modo, porém foi o dinheiro esvaecendo do erário. Como supostamente não houve desvios, e sim por falta das ações sólidas estimulou “a cultura do desleixo e da irresponsabilidade”. Desta forma resultou a lição para o ministro, para em outras ocasiões, não venha  cair mais uma vez, no discurso fácil: - pedir mais recursos ao Tesouro-, sem cuidar da qualidade dos gastos.
Antônio Scarcela Jorge

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