Não chamou atenção da sociedade para
o fato que iremos evidenciar em função dos acontecimentos “ projetados” pela
política onde a retórica evidencia os mais absurdos atos de corrupção entre
agentes simbolizada por Carlinhos Cachoeira que no presente é, a “celebridade
da corrupção nacional” - ocupando lugar-tenente-, e protegido por uma força de
políticos encastelados no poder. O que nos faz rogar é que a sociedade não toma
parte das ações projetadas para os setores ativos de governo colimado pela
vivência do povo para expor o nosso senso crítico especialmente a setores do
governo da República. Tudo resvala nos setores de maior preeminência da
administração: educação e saúde a convivência concomitante no serviço público. Um
desses análogos é a sequencia de uma política para Educação no sentido de
fomentar e “aperfeiçoar” projetos da Educação. Não exatamente em que forma
estabelece os mecanismos específicos da Pasta. Existem apenas delineias que tem
novas denominações. O Ministério da Educação foi, durante muito tempo, simples
peça no tabuleiro de alianças políticas. Mesmo no regime militar, quando se
fazia política nas sombras. Na redemocratização, o problema educacional se
impôs e, a partir de FHC, formou-se um consenso sobre a importância estratégica
do setor. Atingindo este patamar, o MEC, em alguns momentos mais e em outros
menos, passou a ser gerido, de forma tácita, dentro de uma visão de Estado, por
sobre governos. Paulo Renato Sousa, ministro de FHC, criou o Provão. Exame para
mensurar a qualidade de ensino universitário. A mesma linha de trabalho foi
estendida, depois de 2003, com Lula e PT em Brasília copiou-se uma “nova
dinâmica” do modelo de FHC. - O Enade, nova sigla do Provão, Saeb, Enem, são
testes cuja filosofia se origina na década de 90, com a chegada dos tucanos ao
poder. Se com Paulo Renato a meta era quantitativa – universalizar a matricula
no ensino fundamental: ela foi atingida, já no final do segundo mandato de FHC.
Aí; ficava visível a imperiosidade de os esforços serem dirigidos à melhoria de
qualidade do ensino. No primeiro mandato de Lula, o governo caiu no desvio da
prioridade ao ensino superior. Felizmente, no segundo, o rumo do Planalto mudou
de direção e foi lançado o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), marco
zero do imprescindível envolvimento do governo federal no ensino básico, de
responsabilidade legal de estados e municípios. O atual Ministro Aloizio
Mercadante recebeu o MEC de Fernando Haddad para dar continuidade à missão de
Estado de colocar a qualidade na escola pública, em 2020, no mesmo nível dos
países da OCDE em 2003. Ao todo, são 20 metas pactuadas entre governo e
sociedade, por meio de organizações sociais. Mas é preciso aumentar a
velocidade dos avanços. Entretanto ascendeu “o sinal amarelo” para este, que
apenas começou. O Ministro Mercadante que tem formação acadêmica de economia naturalmente
seria essencialmente técnico. Como dublê de político militante defende a
concessão de bônus em dinheiro, com a fixação de metas, para escolas eficientes
na alfabetização. É boa política, por mais que sindicatos corporativistas
reclamem. Na questão dos gastos, o novo ministro precisa escapar das armadilhas
de despesas vistosas, boas para marketing, porém ineficazes de ponto de vista
pedagógico. É o caso da anunciada compra de 900 mil tablets, dentro do programa
Um Computador por Aluno (UCA). Por ele, foram adquiridos mais de dez mil
laptops, distribuídos em quase uma dezena de cidades-piloto: mas a maior parte
dos computadores não foi entregue a tempo. Não há na veridicidade do momento, estrutura
em muitas escolas para os equipamentos, suporte técnico inexistente e
treinamento de professores: profundamente sofríveis. Pela ausência de um plano
consistente resultou em dinheiro jogado fora. Ainda bem que a ânsia corrupta de
certos agentes não funcionou ao seu modo, porém foi o dinheiro esvaecendo do
erário. Como supostamente não houve desvios, e sim por falta das ações sólidas estimulou
“a cultura do desleixo e da irresponsabilidade”. Desta forma resultou a lição
para o ministro, para em outras ocasiões, não venha cair mais uma vez, no discurso fácil: - pedir
mais recursos ao Tesouro-, sem cuidar da qualidade dos gastos.
Antônio
Scarcela Jorge
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