sábado, 2 de junho de 2012

PROJETO NA CIDADE


Nobres amigos; nos últimos trinta anos, nossa cidade viveu um tempo mágico. Duplicou a população, passou de subdesenvolvida a emergente, contraditoriamente retrocedeu. Mesmo com a natural incorporação de milhares de cidadãos, até aqui viemos, para frente sobre alguns aspectos e, para trás, em outros. Tudo é origem, especialmente no conceito dos políticos que não perceberam os desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o verdadeiro desleixe com o divórcio da população, onde estas fontes são resultantes de um processo político decadente, sem ética e sem moral, conjuntura, notada pela qualidade de atenção, em que se trata, incidida pela população, em termos de pesquisas, que de maneira suposta, teve com resultados horrorosos e degradantes. Existem várias razões para explicitar à “vontade popular” – uma destas é a falta de um projeto permanente que possa dar qualidade a população, e quem sabe, estabelecer o desenvolvimento da comunidade. Por outro lado, mas associado a questão: - sempre se tachou-: “uma cidade do já teve”. Basicamente, o setor de indústria primário do município, se “acabou”. As fábricas de beneficiamento no setor produtivo “foram fechadas”, principalmente, usinas de beneficiamentos, fábricas de refrigerantes, que enquanto ativas, davam uma contribuição incisiva na economia do município. Apesar serem uns dos elementos de capital privado, necessita indiretamente do poder público para se sustentar. De forma direcional foram extintas os núcleos educacionais de nossa terra: o Ginásio Monsenhor Tabosa; Escola de Comércio Alfredo Gomes; Escola Normal NS Maria Auxiliadora; Patronato Auxilium, dentre outras, fruto do empreendimento e de larga visão futurológica do Padre Leitão, que naturalmente se tornou maior benemerente eterno da cidade. Ele igualmente criou a fábrica de mosaico, um investimento na economia primária da indústria Novarrussense. No setor da economia, fundou, a Cooperativa de Crédito Rural de Nova-Russas, que auferiu “status” de Banco; foi a maior cooperativa de crédito do Ceará. Integrou por mais de quatro mil sócios correntistas de várias regiões do Estado. Esses empreendimentos criados pelo Padre Leitão nos colocou a frente entre os municípios cearenses em evidência. Se o Padre Leitão conseguiu fundar essas instituições – teve a cidade, sua “contribuição” por pessoas, naquela época, “influentes” LOGO TRATARAM EM AFUNDÁ-LAS! – Triste história, está pautada na realidade. O povo de Nova-Russas precisa refletir sobre o atual estado que “monta”. – Se enseja as responsabilidades exigirão de nossa terra outros compromissos que sugerem que sejamos mais atentos ao que queremos conquistá-lo. Queremos boa expressão que recomenda a revisão de mitos e modelos. Entre eles, por certo se encontra o mito de que a cidade só se faz com o improviso e com o jeitinho. Não há mais lugar para o desperdício e a falta de transparência nas decisões. Também não há mais lugar para pessoas que pensam no estilo de invisualíssimo, aí dar piora, à falta de ética, que presenciamos. Os desejos demandam explicitações para que possam ser construídos coletivamente, sem a ambição caracteriza o momento. É a explicitação que reduz a arbitrariedade e, não menos a corrupção. O projeto que falta para nós, é retomar ações que as cidades vizinhas se estabelecem. Ora, brigas são sutis e decadentes, notadamente em dá a paternidade desses empreendimentos, que logo são “barrados” por sucessores, com o pretexto de dizer quem os “criou”. É pura idiotices! – Obras, são realizações voltadas para desenvolver o município, o gestor tem a transitoriedade de um ou dois mandatos: – o município é permanente-. Quanta contradição neste termo; falta de racionalidade! – O povo está atento as essas questões -. Precisamos efetivamente de um projeto (antes que restitua a moralidade política) como sendo um instrumento civilizatório que responda a esta questão. A falta de projeto, (logo de debate) encobre assimetrias entre o agente e induz o governo a pressões unilaterais e desproporcionais de interlocutores mais bem posicionados. A falta desse projeto ocasiona edificar obras ou programa superados em conceitos e oportunidade. Elaborar o projeto, pressupõe-se definir conceitos, talvez a sua ausência é, criar novas relações sociais, econômicas e políticas. A falta de projeto para nosso município pode levar a danos irreversíveis, sobremodo que, antes de tudo procure abdicar das práticas imorais que há muito tempo e ainda se fazem presentes. O lógico seria deixar de ser mesquinho nas ações que nada eleva o nosso município. Sabemos que o eleitor em sua maioria é desprovido da racionalidade em dar capacidade para escolher os “engendravas” da política que será possível construir um novo cenário removendo elementos que propiciam o emperramento da comuna.
Antônio Scarcela Jorge.

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