As últimas convenções
partidárias definiram as linhas da disputa eleitoral de outubro, que renovará o
quadro de prefeito e vereadores deste município, como de resto, de todos os
mais de 5 mil municípios do país. - Aqui ficou definida a disputa do cargo de
prefeito, por seis concorrentes-. Trata-se da eleição que mais de perto diz
respeito ao cotidiano de cada eleitor, ao qual caberá a escolha daqueles que
cuidarão do espaço onde vivemos, trabalhamos, estudamos, buscamos serviços de
saúde, de saneamento, segurança. É neste território onde transcorremos a vida. Assim,
guardadas as devidas proporções quanto às competências institucionais de cada
esfera de governo, esta eleição não é menos importante que as dos poderes
Executivo e Legislativo federal e estaduais. Logo, os exercícios da consciência
cívica e da responsabilidade que se confere aos cidadãos de decidir sobre os
nossos destinos, onde mora sua família, ganha uma enorme relevância já a partir
deste momento. Dando seguimento a disputa eleitoral antevemos no desenrolar da
campanha que se travará nas ruas e nos meios de comunicação de massa até 7 de
outubro, tornar-se-á possível avaliar programas e propostas de cada candidato.
Sobretudo, será também possível avaliar a vida pregressa, o passado de
trabalho, a conduta ética e moral enfim a verdadeira “ficha limpa” dos que
apresentarem para pedir o seu voto. E esse voto terá tanta qualidade quanto
mais rigorosa forem os critérios que o eleitor impuser às suas escolhas.
Estamos pensando desta forma em função de que jamais voltaremos o patamar
deprimente ocorrido no passado. Apostamos na capacidade de avaliar novos
conceitos impostos pela sociedade que caminha acompanhado da evolução do grau
de politização recomendada pelas lições do passado. Para tal definição, não
deve contar a amizade, a rendição aos velhos métodos da retaliação e
perseguição, a quem, faz o uso dessa premissa. Tenha a certeza que esses
“algozes ficaram ao relento” por promover condenável costume. A “réplica é
elementar:” - sentirão na pele à resposta do voto-. - Ainda não aprenderam a
lição, se desemborca no quadro real na certeza da razão. Outra metodologia empregada
na campanha que ocorrerá naturalmente é a troca de favores, a crença dos
eleitores em promessas irrealizáveis. O eleitor terá por base incluir na
escolha do candidato a prefeito, prevalecer como requisitos indispensáveis as
virtudes de honestidade, da seriedade, da competência técnica e administrativa
que puderem ser observadas entre os postulantes, pois, mais que interesse
pessoal, estará em jogo o interesse coletivo. Isto se faz rogar o conceito
indispensável para conter certos costumes que deixa o município fora da linha
de progresso. Reconheça-se que não se trata de tarefa fácil, tantos são os
recursos mercadológicos, alguns, de fato, enganosos, de que se valem os seus
candidatos para conquistar a simpatia do povo. Outro fator de “ordem natural” que
dificulta a tarefa do eleitor se encontra no próprio sistema político-eleitoral
do país e gerado pelo descompromisso dos políticos em relação às suas próprias
legendas partidárias. Veja que os postulantes aos cargos majoritários e
proporcionais alguns trocaram de Partido, num verdadeiro desleixe a causa de
legendas, essas pessoas naturalmente são grande parte pela falta de identidade
programática, num verdadeiro contraste à confiança nos projetos que poderiam ser
apresentado a sociedade. Esse aspecto gelatinoso das aguas que navega
genericamente a política de fato não contribui para a melhoria dos padrões
civilizatórios de nossa gente. Para este remédio: preste bem atenção! Para o
caminho que almejamos temos o único instrumento de que dispomos: o voto
consciente. Esperamos de certo modo aprender lições em que o “didatismo” dos
políticos contraditoriamente nos repassa, sem mutações, cômoda e deprimente
para um conjunto da sociedade que em vez, procura se adequar o modernismo das
ações e que, até agora se tornaram recíprocas.
Antônio
Scarcela Jorge
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