O principal projeto para a
economia cearense é formar um pacto de governo com a iniciativa privada no
sentido de devolver o setor industrial as médias cidades, no sentido de ocupar
a geração de emprego e renda consequentemente estagnar o processo permanente de
migração desta para os centros nacionais de maiores potencias da economia. Nesta
acepção se faz rogar a implantação de indústrias onde a disponibilidade de
recursos humanos é intensa, bastando capacitá-los para os fins propostos. Viabilizaria
em muito a economia do Estado e, também deixaria de prover a cultura de nossa
gente, que por força circunstancial é essencialmente migratória. Mão de obra disponível dentro das
circunstâncias que o meio requer: é que não falta! Em consequência vários
elementos são causadores da excessiva centralização da indústria no Estado para
a região metropolitana, estimula o processo desordenado de ocupação. Com a
explosão demográfica na região da metrópole cearense, constatando as estáticas,
com estimativa entre as cinco maiores povoadora do país. Assim trás efeitos
negativos decorrente do desequilíbrio social, gerando a violência, a
delinquência, o pluralismo do tráfico ilegal; sócio natural de insuficiência nos
setores de governo: - saúde, educação, infraestrutura e segurança pública-. Por
uma destas razões foi o Ceará o único que apresentou escalada decrescente no setor
de produção da indústria cearense. Os números revelados por fontes
especializadas estimou o primeiro mês deste ano como referência. Dentre as
unidades federativas da união revelou que oito estados da região apresentaram acréscimos;
com decréscimo, apenas o Ceará. Estatísticas preocupantes, haja vista que nosso
Estado sempre obteve destacada posição dentre os confederados nordestinos. O Estado
(unidade da federação) modula ações entre o capital produtivo da indústria, ainda
que, seja a maioria no setor privado é possível evoluir o desenvolvimento
econômico. Deve-se conferir esse retrocesso “como de transição”, por dever: ser
verificada. A propriedade de interiorização da indústria até o momento não foi possível
por não haver “receptividade” para o empresariado. Portanto em deslocar as suas
indústrias para o interior, exceção, foram implantadas nos centros regionais. Presume-se
em um dos motivos, que os dirigentes políticos dos municípios; repetimos: não têm
projetos para dinamizar esses empreendimentos em consequência, não se aproximam
do empresariado, que requer condições para a devida implantação e não priorizam
necessidades para seus municípios. Estes, sim, optam pela “indústria das
eleições” uma fonte permanente de rendimentos eleitorais promovendo a
“melhoria” de segmentos próximos ao mando, obviamente em detrimento ao maciço
da população. A despeito de ser constituído para o campo essencialmente privado,
têm por ação, as políticas públicas para se desenvolver. A sociedade contemporânea
consegue a conscientização, deixando de lado certos políticos que primam pela “ceguidade”
como obsessão.
Antônio
Scarcela Jorge
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