sábado, 7 de julho de 2012

INDÚSTRIA NO INTERIOR CEARENSE


             O principal projeto para a economia cearense é formar um pacto de governo com a iniciativa privada no sentido de devolver o setor industrial as médias cidades, no sentido de ocupar a geração de emprego e renda consequentemente estagnar o processo permanente de migração desta para os centros nacionais de maiores potencias da economia. Nesta acepção se faz rogar a implantação de indústrias onde a disponibilidade de recursos humanos é intensa, bastando capacitá-los para os fins propostos. Viabilizaria em muito a economia do Estado e, também deixaria de prover a cultura de nossa gente, que por força circunstancial é essencialmente migratória.  Mão de obra disponível dentro das circunstâncias que o meio requer: é que não falta! Em consequência vários elementos são causadores da excessiva centralização da indústria no Estado para a região metropolitana, estimula o processo desordenado de ocupação. Com a explosão demográfica na região da metrópole cearense, constatando as estáticas, com estimativa entre as cinco maiores povoadora do país. Assim trás efeitos negativos decorrente do desequilíbrio social, gerando a violência, a delinquência, o pluralismo do tráfico ilegal; sócio natural de insuficiência nos setores de governo: - saúde, educação, infraestrutura e segurança pública-. Por uma destas razões foi o Ceará o único que apresentou escalada decrescente no setor de produção da indústria cearense. Os números revelados por fontes especializadas estimou o primeiro mês deste ano como referência. Dentre as unidades federativas da união revelou que oito estados da região apresentaram acréscimos; com decréscimo, apenas o Ceará. Estatísticas preocupantes, haja vista que nosso Estado sempre obteve destacada posição dentre os confederados nordestinos. O Estado (unidade da federação) modula ações entre o capital produtivo da indústria, ainda que, seja a maioria no setor privado é possível evoluir o desenvolvimento econômico. Deve-se conferir esse retrocesso “como de transição”, por dever: ser verificada. A propriedade de interiorização da indústria até o momento não foi possível por não haver “receptividade” para o empresariado. Portanto em deslocar as suas indústrias para o interior, exceção, foram implantadas nos centros regionais. Presume-se em um dos motivos, que os dirigentes políticos dos municípios; repetimos: não têm projetos para dinamizar esses empreendimentos em consequência, não se aproximam do empresariado, que requer condições para a devida implantação e não priorizam necessidades para seus municípios. Estes, sim, optam pela “indústria das eleições” uma fonte permanente de rendimentos eleitorais promovendo a “melhoria” de segmentos próximos ao mando, obviamente em detrimento ao maciço da população. A despeito de ser constituído para o campo essencialmente privado, têm por ação, as políticas públicas para se desenvolver. A sociedade contemporânea consegue a conscientização, deixando de lado certos políticos que primam pela “ceguidade” como obsessão.       
Antônio Scarcela Jorge

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