No ano eleitoral, ou em
qualquer tempo, os gestores municipais priorizam as eleições, notadamente com o
advento da reeleição ainda não absolvida pela maioria da sociedade política, é
servida como forma elementar de manutenção do poder. É imediatamente dizer que
os objetivos também do gestor é concentrar sua visão de responsabilidade nos
problemas vivenciados pela população concernentes à saúde, educação e
infraestrutura, reclamados diariamente por meio do rádio um instrumento básico
para provimento de comunicação da sociedade. Até o presente as resposta, são as
mesmas de praxe, evidentemente sem solução. Porém assemelhar-se que a sociedade
não mais acredita em “palavras evasivas acudidas por porta-vozes de plantão”.
Deveriam saber que por traz da fumaça, permanecem inúmeros problemas para serem
resolvidos e, que dão ares de inexistir. Uma das prioridades existenciais recai
no setor da Educação. Nesta razão teremos que partir das raízes problemáticas
onde municípios genericamente o ensino é de má qualidade: - esses fatores
estimula a evasão, que é altíssima-. Não tão somente os gestores setoriais, mais
urgem as representações políticas, instituições do Estado e a sociedade civil
repensar juntos em nível do país, que queremos legar às próximas gerações. A Declaração Universal dos Direitos Humanos
afirma explicitamente que a educação deve “visar à plena expansão da
personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades
fundamentais, devendo favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre
todas as nações e todos os grupos raciais e religiosos”. Por isso tudo, é
deplorável constatar que, em um país, notadamente as bases municipais precisa
investir maciçamente também em qualificação, tantas crianças ainda sejam
obrigadas a trocar a escola por subempregos ou pelas ruas porque o direito de
aprender foi negado. Vivemos numa época em que, de um lado, se define a sociedade
do conhecimento, ordenando, cada vez, um domínio acelerado das formas de
sistematizar e utilizar a informação. De outro lado, o monopólio desse
conhecimento, da ciência, da técnica e sua incorporação ao processo produtivo
intensificam a exclusão. Nosso desafio é vencer essa dicotomia mesmo dentro de
um contesto de prioridade eleitoral partindo dos pequenos e médios municípios,
que um dia a sociedade alijará desses “conceituosos da ignorância”, na acepção
de converter o Brasil com condições de assegurar aos nossos cidadãos os
conhecimentos, as competências e as qualificações que necessitam para o mercado
de trabalho. Unindo esforços e focando em objetivos comuns é possível mudar
esses números e dar cores mais alegres e vivas para uma questão que não pode
mais esperar. Nesta preciosa oportunidade, fica responsável o eleitor, mudar o
quadro político o qual pertence tão somente a ele. Porém se continuar é mais
uma vez, - padecer e não resolver as questões como esta-, com soluções facilmente
encontradas por quem tem a plenitude ética e de bem servir o povo.
Antônio Scarcela Jorge
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