quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O FILÃO DOS PARLAMENTARES

                                               O FILÃO DOS PARLAMENTARES

NOBRES:
Retomamos a questão sobre a divisão do bolo orçamentário que poderia ser equitativa aos estados da federação de acordo com a metodologia natural em que essas unidades federativas se crescem como polo desenvolvimentista que se estabelecem. Então faço questão de reproduzir em síntese: - A questão é que parlamentares têm como atenção promover emendas orçamentárias não só para o uso originário dos estados, mas para atender uma rede de interesses que o corporativismo é evidente para uma elevada corrupção. – Assim gera efeitos que a sociedade tem conhecimento. Amostra incontestável desta prática é uma interligação de parlamentares eleitos pelos estados de origem e transferem estes recursos para outras unidades da federação. Num “esquisito” que toda sociedade é conhecedora desse fato. Essa é uma questão que a sociedade considera incomum sobre todos os aspectos. Sucedem–se os anos, novos presidentes e governadores são eleitos, o Congresso de renova, os partidos se alternam. A única coisa imutável no calendário político e administrativo contra a suposta preterição do bolo orçamentário federal. Estabelece assim uma divisão de conceito desses “nossos representantes” que em sua maioria não estão nem aí – esses fazem representar o povo na prática coisa nenhuma, deixam o povo de lado – um maciço contingente de eleitores irracionais e complacentes que não vê a importância do voto – o governo sabe disso e a sociedade é prejudicada por uma elevada carga tributária participando diretamente de prejuízos decorrentes. – é um descompasso costumeiro entre outras unidades da federação, “também as ricas.” – Quando aquinhoados com recursos inferiores aqueles que a União destina à estados demográfica e economicamente menos expressivos – especialmente quando se trata ao atendimento às emendas ao Orçamento propostas por seus senadores e deputados. Neste inicio de 2012, o Ceará foi não contemplado pelo valor das emendas coletivas que conseguiu incluir no Orçamento Geral da União de 2011. – o que mais nos preocupa é a omissão do governador no trato desta questão. Será que ainda satisfeito com tamanha excrescência? Um fato gerador desse conceito – se o destino deste orçamento poderá motivar movimentos paredistas de várias categorias do serviço público – Educação e Segurança Pública que suscitou um comprometimento de autoridade no nosso Estado, estabelecendo um desgaste incomum no seio da sociedade que agravou a insegurança do cearense especialmente na região metropolitana de Fortaleza, cuja concentração habitacional dos cearenses gira em torno de 48% no estado. O processo seletivo desta questão – causa quase todos os efeitos negativos dessa constituição e há vários pontos que merecem reflexão: o primeiro deles diz respeito ao próprio caráter da inclusão e da distribuição de recursos, frequentemente contaminado e distorcido pelos métodos que se vale o Executivo para submeter o parlamento pela via da concessão de recursos. Mais do que a fins de atendimento às prioridades reais de estados e municípios, visam a formação da maioria congressual, sempre obediente ao projeto do grupo político que pretende se perpetuar no poder. Justifica-se o habito de assegurar tais maiorias como necessários para garantir o que pomposamente se dá o nome de “governabilidade”. Além de tal distorção institucional, há outro aspecto relevante raramente observado nas reclamações que segmentos dos parlamentares do Ceará levantam. Se deve em grande parte, ao desempenho deficiente de sua bancada, cuja articulação política se mostra sempre muito menos eficiente e eficaz do que se nota em relação aos estados da nossa região. As bancadas da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e mui especialmente a do Maranhão, exceção à parte, costumam ser mais efetivas e unidas na defesa dos interesses do seu e de outros estados. Por fim, um terceiro ponto que precisa ser destacado: faltam ao Ceará, por uma crônica deficiência de seu sistema de planejamento, projetos bem definidos e delineados em torno dos quais o governo estadual e seus parlamentares devam lutar em busca de recursos capazes de viabilizá-los. A capacidade de gerenciamento que sempre apregoaram nas últimas gestões: parece-nos desprezar o que de mais elementar existe: O reduzidíssimo número de recursos humanos, nas áreas mais pertinentes do estado. Apresenta-se na mesma forma no conjunto de cidadania: No Poder Executivo, – a Polícia Civil, Militar, Bombeiros Militares e os professores eclodiram greves – Ainda enceta movimentos paredistas entre outras categorias no serviço público. Dentre o sistema prisional é uma “calamidade”. – Os Defensores Públicos, por serem minorias quantitativas, não “cobrem” as comarcas. - Em termos estruturais existem reduzidos números de penitenciárias, atribuições pertinentes ao governo do estado. - Recorre aos municípios naturalmente por não havendo nenhuma estrutura: as “cadeias públicas” são cedidas pelo município, onde “tidos agentes prisionais” também em sua maioria são disponibilizados pelos municípios. SEM ESQUECER a forma deficiente em que é tratado o Poder Judiciário, sem recursos disponíveis, com o reduzido quadro de Juízes para as comarcas interioranas - ficam a mercê de alguns servidores públicos “emprestados”- pelos municípios, numa clarividência da interação natural cobradora pelos “gerentes” dos municípios. Nos conclusos é que os cearenses menos querem ouvir a repetição infindável das queixas contra o suposto mau tratamento que recebem do governo da União. – isto sim a sociedade – o governo e a maioria dos parlamentares não se preocupam em representar as aspirações do nosso povo. – O Brasil que sempre foi cognominado – de país da esperança – o que nos dá novo alento com a renovação de conceitos éticos, talvez na geração futura.
Antônio Scarcela Jorge

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