Nobres:
Ministros
“classe A” identificados nas atribuições pertinentes voltadas para as áreas de
governo e de Estado – especialmente os da Fazenda (promotor da economia do
país) Planejamento; Industria e
Comércio; Relações Exteriores; Justiça e da Defesa, todos vem tendo comportamento impar na direção de suas Pastas
– relacionamos também os que até agora ocuparam: - a de Educação e Saúde, demonstrando
ética, determinação, altiveis dentre outros qualificativos naturais, até porque
essas áreas são estratégicas para o desenvolvimento da nação. Um do raríssimo
meritório do desastrado governo do ex-presidente Collor, foi promover a fusão
de Pastas diminuindo o que é possível a “assessoria de governo”. De princípio
deu acerto as Pastas e em outras áreas transformadas em secretarias executivas
agregadas aos respectivos ministérios. – o “ enfim, se deu pelas suas ações
dentro de um modelo corrupto – a sobra de campanha, implemento de desvios; em
que esta inovação prioritariamente “corrigiu” e acabou por descriminá-los.
Tentando normatizá-los o parlamento incorreu de forma tendenciosa e acentuou em
muito as ações corruptas delegadas aos partidos políticos, não se isentando os
partidos tidos como maiores (só se for pelo número de seus filiados) acabando
com o princípio ideológico que emana a constituição de uma agremiação política,
hoje assentada com o firme proposito em compor uma base de sustentação aliada
ao governo e poder enfim se estabelecer, retirando a fiel autonomia de um chefe
do sistema presidencialista em escolher seus assessores antes de tudo por
mérito e não, por indicação de “notáveis personalidades” que mandam nas suas
agremiações. Desde o inicio da nova república implantada no país por inspiração
de celebridades como o Deputado Ullisses Guimarães e Tancredo Neves, por ironia
do destino recaiu nas mãos de José Sarney, um inveterado seguidor de interesses
corporativos, tanto é- que foi um dos primeiros a aderir a Revolução Militar de
1964 e o último a escapar do naufrágio da sucumbência do regime: O exemplo
disso foi por muito tempo presidente do PDS que sustentava a base política do
regime militar. – De Castello Branco a Dilma sempre esteve a frente de uma
linha de corporação pelas causas de seu fortalecido grupo, tanto é, que comanda
as ações do PMDB dos estados do Amapá,
Maranhão e São Paulo, dentre as representações parlamentares de segmentos
influentes nessas unidades da federação brasileira. Por esta razão podemos
classificar ministros de “classe B” – ou até de ficção alfabética de forma
imaginária, devido as suas peraltices à frente de alguns ministérios que não
tem tanta evidência na sociedade brasileira – é pura “fabricação” visando
acomodar bases próprias de sustentação do misto de governo-presidencialista-
parlamentarista. Modelo inédito no globo perante as nações em desenvolvimento. Esse
modelo é inaceitável pela sociedade por razões explicitas: “Esses ministros”
até o momento tem uma grande missão de colocar Pastas a disposição da base de
sustentação parlamentar em prol de seu partido para benesses escusas. – Tira-se
o ministro, porém - o partido que é filiado, continua como sendo o “fiador”
para cumprir a sua missão continuísta. O motivo é quase sempre idêntico: uma
escalada da manutenção da base aliada no parlamento do governo
presidencialista. (na prática é um misto de presidencialismo –
parlamentarismo). Na premissa costumeira do: vai, mais, não vai: - é mais - não
é-, entretanto não há mudanças conceituais com relação às escolhas
ministeriais: os partidos indicam pessoas para atender a rede corporativista -
adotando a filosofia franciscana do - toma lá da cá- outros méritos se
secundarizam para exercerem as Pastas: apenas o presidente referenda e
nomeia-os. Naturalmente: no que não vem dando certo. Coincidem com o infecto
corrupto que assola a política brasileira jamais vista desde o “descobrimento”
do Brasil. - Amanhã pelo “andar da carruagem” novos escândalos virão a lume é
uma projeção mais lógica diante de um oceano enlameado que povoa os vizinhos do
Palácio do Planalto. Certamente a presidente buscará outras vassouras. Essas
ações poderiam ser atenuadas pela “enterrada” a Lei da Ficha Limpa, - onde São
Lázaro poderá ser seu protetor - “mudando de conceito” uma rede de interesses
entre todos os poderes da República, especialmente o Poder Judiciário do Estado
Brasileiro, vem sucessivamente embaralhando, protelando tentando confundir a
sociedade com ações estapafúrdias e incoerentes contra uma Lei de iniciativa
popular em que a expectativa da sociedade era por gerar o princípio de
moralização da política. - O Projeto Ficha Limpa, emanado do povo, através da
Constituição que em defesa constitucional seria atribuído justamente ao STF. Porém
a rede poderosa do corporativismo que impera na república se notabiliza de que
está acima das Leis. A Ficha Limpa tudo faz crer perderá a sua eficácia. É
deveras lamentável que esta resolução promovida pela sociedade, avalizada por
representações organizacionais torna-se irrelevante perante a mais alta Corte
de Justiça do país. A isenção dos corruptos ensejará intensa desmoralização. Diante
desta decisão os políticos que concorreriam ou disputaram mandatos eletivos que
se enquadrariam nesse preceito alguns estão assumindo os seus cargos, só que
agora redimidos e resguardados pelas bênçãos dos eleitores negociadores de seus
votos e concomitantemente a Justiça que mais uma vez surpreendeu a sociedade que
tanto confiava. No controvertido amplo constitucional, o STF, a Suma Corte da
Nação, volta a estabelecer questionamentos sobre a eficácia da Lei: a sociedade
perplexa diante da “sentença”-, quando tribunais inferiores- se posicionaram em
ações contrárias no tocante a conceitos interpretativo sempre presentes nas
questões jurídicas- e a sociedade fica sem nada entender. Dizem que decisão
judicial nem que seja monocrática é o fiel cumprimento de dever de cidadania.
Então observemos: - questionar é direitos inalienáveis que nos assistem-! Ainda
somos presumidamente livres até para indignar-se, e esses nossos direitos estão
também, e extremamente assegurados na Constituição Federal. Diante de algumas
decisões que por vezes são tão incoerentes e, em desarmonia com os anseios do
povo. Por esta razão nos achamos respaldados para contestá-las e reprová-las
sem receio. Diante desta linha de “desentendimento” - a Lei da Ficha Limpa - a
Justiça pautou fundamentada pelo qual se regeram para assim definir a
inconstitucionalidade do projeto são válidos. Estão decidindo sobre a pressão
da sociedade “por ração”. Questionamentos sobre atribuições de associação e
conselho da própria Justiça. (imagine o que pode vim depois?) - Quantos outros
fundamentos constitucionais são simplesmente ignorados e não se obriga a sua
rígida observância? Questionamos alguns preceitos emanados pela Constituição:
temos o direito a saúde, educação, moradia, salário digno etc... - não é o que
se constata-. Seriam menos relevantes? Atentem bem: a decisão ainda assim
requer observações em pedaços. Na nossa concepção evidencia a precariedade da
decisão. Ademais, já neste ano os candidatos as eleições poderão interpor
recursos invocando também preceitos constitucionais. - Inocência presumida –
Inciso LVII do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988: - Ninguém será considerado
culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória. - Com certeza
não haverá questionamento sobre sua validade-. Caberão assim intercessões de recursos indefinidamente.
Enquanto isso poderá concorrer e assumir livremente. O nosso modesto entender
mais uma problemática vergonhosa e que não se define enquanto protelada
intencionalmente em prejuízo da dignidade da sociedade brasileira – que
participou ativamente de uma proposta de iniciativa popular, a frente as
instituições de credibilidade no país – CNBB;
e a OAB, dentre outras; autografada por mais de 1,8 milhões de
cidadãos comuns e protocoladas no legislativo. Reafirmo: pela “indecisão” do
beneplácito da Lei; a sociedade se transformará na maior vítima da seriedade
política deste país.
Antônio
Scarcela Jorge
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