Nobres:
Vez, ou outra; vem sendo detectado em
alguns estados e municípios, desvios de recursos destinados à Saúde. Nos
bastidores sempre ocorre sem que leve o conhecimento da sociedade, embora se
tenha formalmente os Conselhos de Saúde, embora sejam indicados pelos gestores
de momento. Atos dessa monta são corriqueiros e, em consequência são “ocasionados”
pela constante falta de medicamentos na rede de Saúde. O mau uso, desvio ou qualquer falcatrua
com o dinheiro público, essencialmente direcionado para a Saúde, deveria ser
enquadrado como crime hediondo. Para isso, seria necessária, uma mudança nas
leis, hoje muito brandas. Certos da impunidade, como imagina no momento a
maioria de gestores nos municípios, alguns quadrilheiros disfarçados de
empresários roubam em todos os setores. E no caso da Saúde, deveriam responder
pela morte de inúmeros cidadãos brasileiros. Neste conceito os afetos a corrupção,
orquestrados por uma entidade que congrega essa a classe, estava mais uma vez
promovendo “Uma Macha à Brasília” para dizer as autoridades, especialmente na
área da Educação que os municípios estavam inviabilizados de promover os custos
com a educação, especialmente com folhas de pagamento custeadas pelo FUNDEB. (salientamos,
que tais “machas anteriores, não tiveram ressonância e nem mesmo foram
recebidos pelo Presidente da República, servindo somente para promover
“jantares regada a uísque” como não eram efetivamente essa intenção e de sim
irem ao encontro de lobistas) logo a escopo combalida pela presidência da
República que verificar a capacidade de absorção de municípios que venham ser
atingidos serão repostos em sua totalidade com os recursos da união. Voltando
especificamente os desvios de recursos no setor de Saúde, se tivéssemos esse
delito hoje classificado como crime hediondo, os “suspeitos”, como os flagrados
pela televisão, poderiam ter prisão temporária decretada, aguardando as
investigações em presídios federais, com bloqueio de seus bens. Além disso, se
comprovada a culpa, deveriam ter pena maior, sem gozar de benefícios previstos
na execução penal. Afinal, estamos tratando de pessoas que praticam o que
chamam ‘ética de mercado’, cujos efeitos contribuem para a morte de milhões de
brasileiros. Vale ressaltar que tais denúncias que ocorrem corriqueiramente em
unidades de atendimento de forma direcional à saúde pública algumas próprias
dos estados e municípios, diz respeito as unidades, dessa forma, podemos
imaginar o volume de dinheiro dos cofres públicos desperdiçado, ou melhor,
roubado em toda a rede, incluindo municípios, estados e governo federal. É
inconcebível imaginar que esse tipo de gente, que compartilha dessa situação,
que também tem família, filhos etc., não tenham o mínimo de sensibilidade para
enxergar o mal que promovem. E isso serve tanto para o servidor como para esses
marginais travestidos de empresários. É preciso uma reformulação das leis, pois
essa prática merece a mais alta punição. Pode parecer exagero, mais são décadas
de roubalheiras, prejuízos e perdas de vida, vitima desse “câncer” chamada
corrupção.
Antônio Scarcela Jorge
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