NOBRES:
Enfrentando
surto de decadência politiqueira que seus moradores nunca haviam presenciado,
Nova-Russas tem passado por fase difícil. Seus problemas, no entanto, não
começaram hoje nem se resumem à este “infortúnio”. Entretanto trazem reflexos
imediatos para sociedade no sentido de minimizar efeitos que poderia ter ação organizada
no setor de maior clemência: - “a do trânsito”-. Não se pede mais planejamento
para o setor que poderia ao menos ser organizado. A instituição ao contrário
não usa a decência de se colocar com método apenas de usar a legislação para
decorrências punitivas. Sabemos que o município, nesta área, poderia eliminar
excrescências próprias dos “nossos costumes” atenuaria mais um efeito balizador
desse conceito e poderia absorver em parte, a geração do natural drama das
médias cidades cearenses como nos estimamos: o trânsito desproporcional ao seu
tamanho. No centro comercial da cidade falta área de estacionamento, viraram
rotina diária e não deixam de acontecer sequer aos fins de semana especialmente
nos reduzidos corredores da cidade. Também alguns moradores são parceiros dessa
situação caótica onde a falta de educação do trânsito é latente, principalmente
os motociclistas, onde os resultados de acidentes de trânsito são
inquestionáveis vitimando pessoas que engordam os números de pacientes fatais
costumeiramente nos finais de semana. Perde à família, à sociedade; e o Estado
que tem o dever de acudir os acidentados. Uma ilusória qualidade de vida e de
estado aparente de tranquilidade em buscar um melhor ambiente são algumas
características que causaram ao menos na ultima década, grande migração de
moradores. Esta expansão, reiteramos, não foi acompanhada de um planejamento
urbano que levasse em conta os impactos da pressão demográfica sobre serviços
como saneamento básico e mobilidade urbana. Feitas de ruas estreitas, e com
poucas saídas alternativas, Nova-Russas ficou pequena para sua população, cada
vez mais motorizada. A Prefeitura está muito atrasada, e ainda não começa a se
mexer para um problema também crucial para vida de seus habitantes. Ainda há
tempo para se voltar para os problemas de maior intensidade da população, como
o setor de trânsito, se assim voltar para projetar ações de governo, deveria
logo, logo, reordenar o trânsito, otimizando os percursos e redistribuindo
corredores de acesso que certamente desafogaria o estreito centro comercial. As
pessoas de maior estilo consciente, em diferentes oportunidades, já reforçaram
a importância de se investir neste setor. Em vez desprezar de “ações” que levam
só o desgaste, por agradar com implantação de redutores, não é bem assim,
projetar uma politica contraditória e “desaconselhada” pela legislação. Isso
não promove melhorias mesmo sendo visivelmente paliativas, e não pode
desconfortar uma maioria, que cumpre com suas obrigações tributárias. Os
proprietários de veículos que são agenciadores do desenvolvimento do trânsito.
Com vias saturadas, e “bloqueadas” por essas ações, a cidade agora, precisa de
ações emergenciais para, literalmente, não parar de vez e, nem tudo está
perdido.
Antônio
Scarcela Jorge
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