domingo, 20 de maio de 2012

ARGÚCIA DO POLÍTICO

A turbulência da política do momento envolvendo questões de corporativismo evidente de um dos poderes, que deveria ser um ponto de equilíbrio das mãos republicanas, função do comprometimento desacerbado das redes políticas da nação com outro elemento marginal: “os chefões do jogo do bicho” estabelecendo ações “alcaponistas” da modernidade completamente imutável ao longo dos séculos, mas hoje, o corporativismo poderoso dos poderes, faz premissa “um salve-se quem puder”. - Envolve diretamente a administração pública-. Diante desta questão de formato ímpar em que a sociedade é comum na dúvida que se apresentam escrachadamente com despudor e sem ética: - é preciso avançar na luta contra os tentáculos da corrupção e enquadrar aqueles que manipulam o poder do dinheiro-, com o embargo do trabalho obstinado das instituições encarregadas do controle governamental, a continuidade dos abusos, das fraudes e dos escândalos, estarrece o cidadão, ferem o primado do Direito, arremete a luta contra a impunidade, esta última fonte perversa do desrespeito a coisa pública. É preciso implantar no país uma batalha coletiva contra a corrupção, em representação exclusiva da sociedade e do seu clamor por maior transparência, planejamentos, serviços públicos de qualidade e resultados objetivos. O assunto ganha maior repercussão e indignação quando se constata os desvios ocorrem, em maior quantidade, em áreas estratégicas vinculadas à serviço da educação, saúde e segurança pública, numa dispersão de recursos que afeta substancialmente a vida das pessoas, a capacidade de o país crescer, de gerar empregos e combater as desigualdades sociais. Essas pessoas que levam as instituições a descrença da sociedade tem a coragem de prosseguir com a carreira política profissional que carregam por várias décadas? O regime democrático é incompatível com essas aventuras, geralmente associadas a uma cultura deletéria impregnada pelo estigma a crença da impunidade e por condutas condenáveis de pessoas e setores sem compromisso com a probidade e a ética de bem administrar. É preciso implantar em termos generalizados no país uma batalha coletiva contra corrupção, em representação exclusiva da sociedade racional e de seu clamor por maior transparência. Torna-se inadiável vencer a cultura do aparelhamento, do favorecimento por parte dos políticos, do patrimonialismo, dos costumes anacrônicos afinados com fraudes, do abuso do poder e da relação predatória dos bens públicos para fins privados e do desrespeito aos interesses da coletividade. É necessário institucionalizar o controle social – por meio dos quais os cidadãos avaliarão os serviços públicos-, eliminar as dificuldades de acesso às informações e contas públicas. Para que isso venha acontecer é provável em função da conscientização de uma nova geração. Por esta razão, a corrupção e a mudanças desse perverso costume, num medialíssimo incomum para os nossos dias, portanto, afastados da esperteza, do oportunismo, da incompetência, e da irresponsabilidade. Para que estabeleça na administração pública não adjurar as praticas clientelista, reforçar e estabelecer os mecanismos de controle, privilegiar a competência, a transparência, a ética e o cumprimento de metas inovadoras, aos resultados, a um novo olhar profissional e a um desenho capaz de superar as mazelas que corroem sua estrutura. Estamos convictos de que a caminhada é longa, os retrocessos estão presentes, mas não desistimos da certeza da implantação de uma administração pública eficiente, estratégica e capaz de enfrentar suas incertezas e contradições e, projetar-se a serviço do desenvolvimento.
Antônio Scarcela Jorge

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