NOBRES:
Prediz ser de total exposição para
o Supremo Tribunal Federal – STF- durante este ano, conforme preceitua uma ampla
pauta que está à espera de decisão por parte dos ministros, como temas de
grande importância para a sociedade. No transcorrer do ano, o STF tem por constar
a pauta de julgamentos, está um capítulo à parte: - Reserva-se para o caso do “mensalão”
tido e havido como o maior escândalo da história política nacional envolvendo
gente graúda do primeiro governo do ex-presidente Lula, a começar pelo
ex-ministro José Dirceu, a maior referência política do lulopetismo, principal
parte integrante colimado com o esquema de cabala de políticos, banqueiros e
publicitários que garantia o pagamento de propina para parlamentares apoiarem o
governo. Tanto é que Roberto Jefferson um antigo aliado e parceiro que foi o
primeiro a denunciar o esquema por que viu seus interesses contrariados e, se
faz presente, para reafirmar tudo sem o menor constrangimento. Nos porões da
corrupção, os citados, continuam fortes na política, e ainda fazem parte das
diretorias de seus respectivos partidos. No entanto julgar e punir os
responsáveis pela farra cometida com o dinheiro público em troca de obediência
cega aos ditames dos “vizinhos” e, dos anexos do Palácio do Planalto é questão
implícita que deveria ser natural sobre todos os aspectos. No contextual
emaranhado de nossas raízes de corporação da cultura de nossa gente, irá requer
mais uma complicada ação da Corte Suprema de Justiça que teoricamente estimará
que o julgo, é uma questão de afirmação plena de ética de Estado, contrariando ilhargas
antagônicas bem caracterizada deste costume. É o que se espera do STF, precisa
correr contra o tempo para evitar a prescrição da maioria das penas, possibilidade,
aliás, bastante concreta, caso o processo de muito “enredamento” pelo número
elevado de réus: - 38 foram relacionados pela Procuradoria Geral da República –
não seja colocado em tempo neste ano para análise do plenário. Como se vê as
amplitudes destas questões que a sociedade espera seja resolvida. Como se vê
esta é uma questão de extrema relevância para o país. A dúvida ainda se coloca
é o fôlego ou à máquina da ética que terá o STF para julgar tão complexo
processo se haverá tempo hábil, hipótese que deve ser considerada “dando uma
passada de olho” em que há anos aguarda pelo julgamento. Enfim a sociedade
racional está por enquanto aliviada vai aguardar mais uma vez com otimismo na
certeza de que a Corte Suprema se reciclará com ação moralizadora ensejando a
retomada dos conceitos éticos tendo por base as recentes decisões onde o STF é
natural ambiente regular jurídico constitucional do país.
Antônio Scarcela Jorge
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