sexta-feira, 22 de junho de 2012

DIFICULDADES NA EDUCAÇÃO PÚBLICA


Retomamos a questão do ensino público a noção básica das políticas públicas e da sociedade brasileira. Estima-se em três milhões e oitocentas mil crianças e jovens fora da escola com padrões inferiores de ensino. O Brasil encontra dificuldade em assumir posição de destaque entre as mais prósperas economias do planeta. “Florescem” dois tipos de analfabetismo: o estrutural, com origem na desigualdade social, e o funcional, fruto de problemas na organização de ensino. Não é de ocasião se avaliar toda metodologia educacional? Como estruturar o modelo vigente para metabolizar os avanços da ciência e da tecnologia? Os instrumentos lógicos do raciocínio são dimensionados para conciliar a era do computador com a capacidade de conectar ideias e fazer desabrochar a criatividade? Não podemos aceitar o contingente imenso de analfabetos quando a demanda de mão de obra qualificada aumenta exponencialmente. Que fazer quanto milhões de empregos exigem tecnologia sofisticada? Como agir quando a tecnologia transforma radicalmente ocupações nos campos da saúde, produção de energia, processamento de alimentos, construção e manutenção de equipamentos científico, educacional, militar e industrial? É sensato criarmos geração de brasileiros cientifica e tecnologicamente analfabeta? Podemos amoldar as nossas conveniências locais? Por que Por que não se fazem pesquisas que constatem a ineficiência de professores, e não dos alunos? Esses questionamentos merecem reflexão. Por esta razão é que a “democratização” da educação não se exaure no simples acesso ao conteúdo da educação. As referidas estatísticas nos deploram. E o pior a situação do estilo educacional nos ataca de forma generalizada. Não é muito diferente nos estados da Federação. Unidades economicamente fragilizadas “a educação se apresenta pior”. Não existe consciência em todos os setores para melhoria da qualidade. Não há vocação para novos empreendimentos: só pensam em conquistas sutis para capitalizar efeitos politiqueiros em prol de seus gestores sem exceção.
Antônio Scarcela Jorge

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