segunda-feira, 18 de junho de 2012

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE


A corrupção se instalou em quase a totalidade de segmentos da política brasileira, espalhou e contaminou o país. Um dos “males” como vem sendo tratado à corrupção em todos os setores ativos da política, principalmente da forma qualificada e que seus agentes discorrem sobre o tema com despudor e que consideram perfeitamente normais a ponto que a exigência de habilitação no serviço público por pessoas de qualificação escusas com máculas do passado. Indagas-nos e “acometem” ao mesmo tempo para analisar alguns questionamentos que nos trazem resposta mais explicita: - a corrupção -, no nosso país vem crescendo nas últimas décadas-? - Porque o Congresso Nacional, na prática aboliu as cassações de mandatos? Neste aspecto a sociedade referenda ações que otimizaram no passado. Por análogo, vem tomando corpo generalizado quanto aos estados e municípios. A cassação de mandatos sempre respaldada pela população. Em termos de municípios torna-se um emaranhado de atos que prevalecem puros interesses pessoais. São casos que também foram aparados pela sociedade no sentido impar e direcional alijando elementos nocivos a política e o bem comum do povo. As propostas de consolidação tem sentido paralelo. O interesse de sobrevivência para usar a política com profissão. Nestes municípios é patente a formação de “coalizão” de partidos, dando sustentação aos governos a se formar, ou que já foram constituídos, obviamente, dividindo o “poder” com a finalidade de promover o fortalecimento de bases naturalmente sedimentadas a prática corrupta de seus agentes. Entretanto surge a “Ficha Limpa” que poderá diretamente impedir que políticos “favorecidos” seja barrado do cenário da política. Por outro lado os “lobbies” corruptores continuam cooptando parlamentares? A sanção social é uma forma eficiente para se coibir a corrupção? As possíveis respostas óbvias até, sinalizam que a corrupção agora está mais rasteira e que a classe política se apresenta com o perfil mais vulgar. Esperamos que o exercício democrático dos últimos anos continue eficiente na forma de aperfeiçoamento civilizatório, com avanços nos direitos da sociedade e uma melhor visão social. Mas é evidente que a vulgaridade moral em boa parte da classe política ainda prevalece. Nossa esperança é que o país e de forma existencial os estados e municípios com uma população mais exigente, demandará melhores representantes no futuro. Com certeza caminharemos para pugnar iniquidades sociais que prevalecem nas nossas instituições, costumeiramente agregadas por políticos sem princípios, ostentando riqueza sem trabalho: - prazer sem consciência-, conhecimento sem caráter; negócio sem moral; ciência sem humanismo; religião sem sacrifício e direito sem responsabilidade. Um desses “títulos” é essencial, para o eleitor deixar de ser parceiro do político para “intenção” do voto, sendo o princípio básico para se materializar contando com a vontade de governar pela racionalidade política da nação, apenas valorizar a Educação e aperfeiçoarmos a Justiça, aí sim, seremos um grande Brasil.
Antônio Scarcela Jorge

Nenhum comentário:

Postar um comentário