Neste momento é de absoluta
exposição para o Supremo Tribunal Federal – STF-. Uma extensa pauta está à
espera de decisão por parte dos ministros, como temas de grande valor para a
sociedade. O STF consta a pauta de julgamentos - um capítulo à parte - está prenotado
para o caso do mensalão, previsto para ser ajuizado em agosto próximo. Tido e
havido como o maior escândalo da história política nacional, envolvendo gente vultosa
do primeiro governo do ex-presidente Lula, a começar pelo ex-ministro José
Dirceu, o esquema com o cabala de políticos, banqueiros e publicitários
garantia o pagamento de propina para parlamentares apoiarem o governo. Tanto é
– que Roberto Jefferson um antigo parceiro, que foi o primeiro a denunciar o
esquema por que viu seus interesses contrariados e, está aí, para reafirmar sem
o menor constrangimento. Nos porões da corrupção – os citados – continuam
fortes na política, e ainda fazem parte das diretorias de seus respectivos partidos.
Julgar e punir os responsáveis pela farra cometida com o dinheiro público em
troca de obediência cega aos ditames dos “vizinhos” e dos anexos do Palácio do
Planalto. O que se espera do SUPREMO,
que precisa correr contra o tempo para evitar a prescrição da maioria das
penas, possibilidade, aliás, bastante concreta, caso o processo de muita
complexidade – “é bom lembrar” - pelo número elevado de réus: - 38 foram relacionados
pela Procuradoria Geral da República – não seja colocado em tempo para análise
do plenário. Como se vê a amplidão desta questão que a sociedade espera seja resolvida.
A dúvida ainda se coloca é o fôlego ou à máquina da ética que terá o STF para
julgar tanto e tão complexo processo se haverá tempo hábil ou se parte dele
voltará para as gavetas. Já houve suposta intercessão do ex-presidente Lula,
confirmado pelo Ministro Gilmar Mendes e evidentemente negado por Lula. Há de
se convir que a hipótese exista e deve ser considerada, basta dar uma passada
de olhos em outros casos que há anos aguardam pelo julgamento. Afinal a
sociedade racional está por enquanto aliviada vai aguardar mais uma vez com
otimismo na certeza de que a Corte Suprema inovará ações moralizadoras com a
retomada dos conceitos éticos diante de decisões atuais do STF elemento
regulares do ordenamento jurídico constitucional.
Antônio Scarcela Jorge
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