domingo, 8 de julho de 2012

CONTRADITAR NOSSA HISTÓRIA


            Conterrâneo: está em um momento impar para rememorar as tradições, valores e históricos da nossa cidade. Nascemos aqui; no princípio da década de 50, espontaneamente fomos testemunhas dos mais marcantes acontecimentos da vida municipal. Se tornares evidência natural de que viveu, contrariando elementos que se dizem “senhores da história” quando contadas por eles, decaem em contradições desacertos e inverdades de quem nunca presenciou e nem pesquisou os fatos. É circunstancial a causa, em função da ausência de um acervo que poderia ser dinâmico e elementar.  Mesmo assim, essas “personagens” são veneradas pelo nosso povo e tachadas de intelectuais da história. Não quero com isso: -dizer ser o dono da razão- e por isso-, não veio me provocar ciúmes. Longe de mim, estou imune a esses “conceitos”. Todavia - “fazer a história é, construir a verdade”-, como se fizesse a ciência exata: não traz enredos e nem remendos. Apenas nos sensibiliza em perceber que supostos promotores dessa história, é dada pura ficção em  deslegitimá-la. Perdoem-me o espírito bairrista que tenho no íntimo do individualismo. Quem aqui chegou a pouco tempo, não conhece as raízes do pretérito. Jamais bancará com situações anacrônicas e inúteis. Embora o nosso povo tenha como tradição da filosofia insídia. Porém existem pessoas que comungaram a história dessa terra, obviamente bem vivenciadas e testemunhadas no período que os habitaram. Nominamos o historiador e acadêmico Juarez Leitão, ex-presidente da Academia Cearense de Letras, uma personalidade que aqui estudou em conviveu boa parte de sua juventude nas margens urbanísticas do Rio Curtume, tendo por adoção esta terra que lhe serviu os momentos juvenis. O renomado jornalista Mario Pontes, filho de Nova-Russas, autor de várias obras literárias que uma das principais edições do seu renomado livro enfocou Nova-Russas, obra traduzida em muitos idiomas, principalmente os “falados na Europa e Ásia. Cícero Matos, Novarrussense, vivenciou fatos durante sua infância e juventude nesta terra e como muitos tiveram que sair para outras plagas por função natural, onde galgou status e se afirmou na vida como advogado, professor universitário e membro da OAB-RJ. Não quero fazer injustiça de forma nenhuma, aos fieis historiadores de Nova-Russas, que editaram obras a cerca do nosso torrão natal. Sabemos da existência de pessoas modesta com ricos conhecimentos para promover a nossa história, mas que ela passe com a sutileza de informações e que não sejam “destroçadas” que não venha somar outros intempestivos “destroços” éticos e morais tão evidenciados em nosso meio. A análise desta questão no ensejo é não encetar fatos que precederam os anos 90, já “contados” em plurais formatos em várias ocasiões. Expresso na maneira repetitiva as causas que levaram no contexto subjetivo do que estimo no momento. A nossa cidade viveu um tempo mágico, dobrou a população, passou de subdesenvolvida a emergente, (em grau natural maior), mas contraditoriamente retrocedeu. Mesmo com a natural incorporação de milhares de cidadãos, até aqui viemos, para frente sobre alguns aspectos e, para trás, na maioria dos outros. Tudo é origem, especialmente no conceito dos políticos que não perceberam os desacertos provocados por eles mesmos. Dai se contempla o verdadeiro desleixe com a separação da população, onde estas fontes são resultantes de um processo político decadente, sem ética e sem moral, conjuntura, notada pela qualidade de atenção, em que se trata, incidida pela população, confirmadas em dados eleitorais, que de maneira suposta, teve com resultados horrorosos e degradantes para sociedade. Existem várias razões para explicitar à “vontade popular” – uma destas é a falta de um projeto permanente que possa dar qualidade a população, e quem sabe, estabelecer o desenvolvimento da comunidade. Por outro lado, mas associado a questão: - sempre se tachou-: “uma cidade do já teve”. Basicamente, o setor de indústria primário do município, se “acabou”. As fábricas de beneficiamento no setor produtivo que dava base o município “foram fechadas”. Pequenas indústrias, a bem da verdade, mas eram fatores essenciais para a produção primária genuinamente Novarrussense. Principalmente, as usinas de beneficiamentos, fábricas de refrigerantes, que enquanto ativas, davam uma contribuição incisiva na economia do município. Apesar serem uns dos elementos de capital privado, necessita indiretamente do poder público para se sustentar. Como princípio básico para programar o município, tornaram-se ações contraditórias que basicamente atinge o setor “mais essencial” de uma povoação. - A EDUCAÇÃO - De forma direcional foram extintas os núcleos educacionais de nossa terra: o Ginásio Monsenhor Tabosa; Escola de Comércio Alfredo Gomes; Escola Normal NS Maria Auxiliadora; Patronato Auxilium, e finalmente a histórica escola de ensino do Estado, o Grupo Escolar (primeira denominação) MONSENHOR LEITÃO, adotando a política de “um santo descobre o outro” do atual governo do Estado, redirecionou o ensino para uma escola profissionalizante que as vistas do povo cearense deu dinamismo estrutural e profissional ao ensino do município, no sentido de promover o bem “esquecimento dos coestaduanos” estabelecendo um novo “modelo”-  de que agora tudo é pra frente-. Apesar do questionamento, expressamos o mérito do governo em criar essa entidade educacional profissionalizante, contudo, não seria necessária a extinção de outra escola. Temos mais dentre outras a serem citadas ressaltamos o empreendimento realizado pelo Padre Leitão, homem de e de larga visão futurológica, que em decorrência se tornou o maior benemerente eterno da cidade. Ele igualmente criou a fábrica de mosaico. No setor da economia, constituiu a Cooperativa de Crédito Rural de Nova-Russas, que auferiu “status” de Banco; - foi a maior cooperativa de crédito do Estado do Ceará-, elevando por mais de quatro mil sócios correntistas de várias regiões. Esses empreendimentos criados pelo Padre Leitão nos colocou a frente entre os municípios cearenses em evidência. Se o Padre Leitão conseguiu fundar essas instituições – teve a cidade, sua “contribuição” por pessoas, naquela época, “influentes” só trataram em afundá-las. Parte da infeliz história, mas está pautada na realidade. O povo de Nova-Russas precisa refletir sobre o atual estado que “monta”. – Se enseja as responsabilidades, exigirão de nossa terra outros compromissos, sugerem que sejamos mais atentos ao que queremos conquistá-lo. Queremos boa expressão que recomenda a revisão de mitos e modelos. Entre eles, por certo se encontra o mito de que a cidade só se faz com o improviso e com o jeitinho. Não há mais lugar para o desperdício e a falta de transparência nas decisões. Também não há mais lugar para pessoas que pensam no estilo de invisualíssimo, aí dar piora, à falta de ética, que presenciamos. Os desejos demandam explicitações para que possam ser construídos coletivamente, sem a ambição caracteriza o momento. É a explicitação que reduz a arbitrariedade e, não menos a corrupção. O projeto que falta para nós, é retomar ações que as cidades vizinhas se estabelecem. Ora, brigas são sutis e decadentes, notadamente em dá a paternidade desses empreendimentos em nível de governo “paroquial”, logo é “barrada” por sucessores, com o pretexto de dizer quem os “criou” e as entidades, só servem para produzir efeitos usurpando a vontade e a razão. - Será que é pura idiotice! – Obras, são realizações voltadas para desenvolver o município, o gestor tem a transitoriedade de um ou dois mandatos: – o município é permanente-. Quanta contradição neste termo; falta de racionalidade! – O povo está atento a essas questões -. Precisamos efetivamente de um projeto (antes que restitua a moralidade política) como sendo um instrumento civilizatório que responda a esta questão. A falta de projeto, (logo em debate ocasional e inconsistente) encobre assimetrias entre o agente e induz o governo a pressões unilaterais e desproporcionais de interlocutores mais bem posicionados. A falta de projetos, sempre ocasiona edificar obras ou programa superados em conceitos e oportunidade. Elaborar o projeto pressupõe-se definir conceitos, talvez a sua ausência seja, criar novas relações sociais, econômicas e políticas. A falta de projeto para nosso município pode levar a danos irreversíveis, sobremodo que, antes de tudo procure abdicar das práticas imorais que há muito tempo e ainda se fazem presentes. O lógico seria deixar de ser mesquinho nas ações que nada eleva o nosso município. Sabemos que o eleitor “a mola metra” para estas ações, em sua maioria é desprovido da racionalidade em dar capacidade para escolher os “engendravas” da política que será possível construir um novo cenário removendo elementos que propiciam o emperramento do município.
Antônio Scarcela Jorge

Um comentário:

  1. CIMITÉRIOS CLANDESTINO - QUE PAÍS É ESTE?
    PREZADO SCARCELA JORGE,
    RESPEITOSAMENTE, GOSTARIA DE INICIAMENTE DIZER QUE SOU LEITOR DE SUAS COLUNAS,PELO BRILHANTISMO QUE A EXPÕEM DE MANEIRA CLARA OBJETIVA E IMPARCIAL. EU, ELISEU, RESIDO EM SÃO PAULO, MAS SOU NATURAL DE NOVA BETANIA, NOVA RUSSAS-CE.COMO CIDADÃO, SEMPRE ESTOU LIGADO AOS FATOS POLÍTICOS DO MEU TORRÃO NO SENTIDO DE VER O MEU PEDAÇINHO DO NORDESTE PROGREDIR E ENTÃO DESEJO TUDO DE MELHOR PARA O NOSSO MUNICÍPIO, DIANTE DESTE MOMENTO ELEITORAL GOSTARIA QUE O SR. BACHAREL DO DIREITO E PRINCIPALMENTE COMO JORNALISTA, COMPROMETIDO COM A PUBLICIDADE E VERDADE DA NOTÍCIA, FIZESSE UMA ANALISE E POSTERIORMENTE QUESTIONAMENTOS AOS CANDIDATOS OU FUTUROS ADMINISTRADORES SOBRE A SITUAÇÃO CLANDESTINA DO CEMITÉRIO DE NOVA BETÂNIA ALGO MACABRO MÁS QUE PARECE SER UMA REALIDADE DE TODOS OS CEMITÉRIOS OU DEPÓSITOS DE CORPOS HUMANOS (OS POBRES) SEPULTADOS FORA DA SEDE DO MUNICÍPIO. TRATA-SE DE OMISSÃO DOS ADMINISTRADORES POR FALTA DE REGULAMENTAÇÃO, E O PIOR DESAPERCEBIDO AOS OLHOS DO POVO, DIANTE DE UM CASO TÃO GRAVE A PERGUNTA É... CADÊ O PODER PÚBLICO? CADÊ O MINISTÉRIO PÚBLICO? POIS ISTO É UM DESRESPEITO COM A SOCIEDADE NOVARUSSENSE, ALGO QUE CONTRARIA OS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE DO NOSSO ORDENAMENTO JURÍDICO EXISTENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. ANTE O EXPOSTO,
    O QUE ELES POLÍTICOS TEM A DIZER?

    ELISEU- SÃO PAULO

    AUTOR: ELISEU / SÃO PAULO (NAT. NOVA BETANIA)

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