O nosso cotidiano político vem conspurcado
pelo método corrupto de algumas ditas personalidades da política considerado
como os arqueiros da moral e da ética, se associam as organizações criminosas
do trafico de influência, do jogo do bicho, e de outras redes mafiosas aonde
vieram contagiar os mais altos escalões da República. Logo se seguiram células
ramificadas dos estados e municípios. Os efeitos dessa origem têm danos a
sociedade, e são refletidas no contexto de ações que respondem os desvios de recursos
destinados aos setores de prioridade: Educação, Saúde, Infraestrutura e
Segurança Pública. Os exemplos são eloquentes e não mais requer outras referências.
Nos bastidores sempre ocorre sem que leve o conhecimento do povo embora se
tenha convencionalmente os conselhos representativos da sociedade organizada indicados
pelos gestores. De forma mais direcionada as questões que esbarram em desvios
para que fossem objetos o mau uso, desvio, ou qualquer falcatrua como o
dinheiro público. Anomalias nos setores ativos de governo essencialmente deveriam
ser enquadradas como crime hediondo. Para isso, seria necessária a modificação
nas leis, hoje muito brandas. Além disso, se comprovada a culpa, deveriam ter
pena maior, sem gozar de benefícios previstos na execução penal. Segmentos da
sociedade: outra questão faz base reverencial dos cidadãos e a saúde. O
embasamento constitucional estabelece em um de seu princípio normativo ser: “A
Saúde é um direito de cidadão e é dever do Estado.” A condição crítica que se
evidencia, depreca os gerenciadores de fiscalização maior atenção para o
desleixe acentuado neste campo. Podemos imaginar o volume de dinheiro dos
cofres públicos aplicados sem consistência e desperdiçada em toda contextura. Será
antes de tudo, mais do que preciso, realizar uma reformulação das leis, principiar
conceitos acima de tudo, éticos. Pode parecer exagero, mais são décadas de
roubalheiras, prejuízos e perdas de vida, vitima desse “câncer” chamada
corrupção.
Antônio Scarcela Jorge
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