A simbologia das ações corruptas
sem sombra de dúvidas - é o “mensalão”-, que seus indiciados estão sendo
julgados pelo STF. Espalhou vertentes da política brasileira e contaminou o
país estando imbuído nos demais setores. Seus agentes objurgam sobre o tema com
despudor; consideram perfeitamente “normais” o assunto na exigência de
habilitação no serviço público é acessada por denominação escusas. Ser “maquiavelista”
é experiência a achaque. Vai desaguar na corrupção praticada nas camadas dos
políticos de nosso país nas últimas décadas. Algumas Câmaras Municipais tiveram
a iniciativa de cassar mandatos de gestores sob forma incontestável em sua
sapiência eram realmente ladrões do bem público. Os pretextos para estabelecer
essas ações foram no sentido de preservar interesses comuns de outra “banda”. Tudo
ocorre em razão de interesses contrariados. Nesses municípios são evidentes a
formação de coalizão de partidos para dar sustentação aos governos e repartirem
o poder no intuito de promover o fortalecimento das bases “corruptas” que dão “alimento”
aos governos ora de plantão. “A Ficha Limpa” talvez impeça que o político
eleito suje sua ficha dentro do parlamento. Contudo pouco menos estão abrigados
no Executivo. Os lobbies corruptores continuam cooptando parlamentares. A
sanção social é uma forma eficiente para se coibir a corrupção. As possíveis
respostas sinalizam que a corrupção agora está mais rasteira e a classe
política se apresenta com o perfil mais vulgar. Esperamos que o exercício
democrático dos últimos anos tenha funcionado como forma de aperfeiçoamento
civilizatório e com avanços nos direitos da coletividade de uma melhor visão
social. Mas é evidente que a banalidade ética em boa parte da classe política
ainda aproveitar-se. Nossa expectativa é que o país, de forma existencial os
estados e municípios, com uma população mais exigente, demandará melhores
representantes no futuro já muito próximo. Com certeza, temos muito que caminhar
para o bom combate às iniquidades sociais que tirar proveito nas nossas
instituições: político sem princípios; riqueza sem trabalho; prazer sem
consciência; conhecimento sem caráter; coisa sem moral; ciência sem humanismo;
religião sem sacrifício e, direito sem responsabilidade. Umas dessas entradas
são fundamentais: de princípio o eleitor não deveria consentir de ser parceiro
do político corrupto em toda sua intensidade. – “Justiças acontecidas por corretos
políticos que nos legaram experiência e ensinamentos”-. O básico de um povo é
investir para transformação dos costumes que são naturalmente perfeitamente
mutáveis. Só há um atalho para se firmar na consciência de cada um. Valorizar a
educação e tentar caminhar com a Justiça que terá a incumbência de transformar
o coletivo de políticos para que logre êxito e terá ainda que corrigir os
malefícios próprios de seu segmento. Aí sim, seremos um grande povo.
Antônio Scarcela Jorge
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