Crescem dois tipos de analfabetismo:
o estrutural, com origem na desigualdade social, e o funcional, fruto de
problemas na organização de ensino. Não é hora de se medir toda metodologia
educacional? Como estruturar o modelo vigente para metabolizar os avanços da
ciência e da tecnologia? Alguns instrumentos lógicos do raciocínio são
dimensionados para conciliar a era do computador com a capacidade de conectar
ideias e fazer desabrochar a criatividade? Não podemos aceitar o contingente
imenso de analfabetos quando a demanda de mão de obra qualificada aumenta exponencialmente.
Que fazer quanto milhões de empregos exigem tecnologia sofisticada? Como agir
quando a tecnologia transforma radicalmente ocupações nos campos da saúde,
produção de energia, processamento de alimentos, construção e manutenção de
equipamentos científico, educacional, militar e industrial? É sensato criarmos
geração de brasileiros cientifica e tecnologicamente analfabeta com maior
acentuação no nordeste. Por que as Secretarias Estaduais de Educação, em vez de
condescender em aventuras políticas de cada novo ministro em Brasília, não se anuem
a restabelecer nova tecnologia para o ensino noturno? Somos sabedores que as
Secretarias Estaduais têm autonomia e não seguir rigorosamente ações da União
especificamente a Pasta de Educação ministerial? As escolas profissionalizantes
implantadas pelo governador do estado nos municípios seria a única solução para
capacitar tecnologia especializada? Isto sim, poderíamos harmonizar as nossas
conveniências locais? Por que não restabelecem, os Institutos de Educação e Escolas
Normais, a grandeza de centros por excelência na formação de professores para o
Ensino Fundamental e, para atuar do antigo Curso de Admissão à 4ª série como
elemento avaliador no início do aprendizado: isto sim, seria fundamental para
sequenciar a capacitação do aluno para não se tornar “ semialfabetizado” no ensino
médio e até mesmo na educação superior? Por que não se fazem pesquisas que
constatem a ineficiência de professores, e não dos alunos? Não é saudosismo
nosso! São as inquirições próprias da sociedade que não pode prescindir de um processo
que poderia ser permanente servindo de base para o aprendizado. A
democratização da educação não se extenua no simples acesso ao conteúdo da
educação. São estatísticas que nos deploram. E o pior a situação do estilo
educacional nos ataca de forma generalizada. Não é muito diferente em cada
Estado da Federação. Aqui não existe consciência em todos os setores para
melhoria da qualidade. Esta é a raiz da questão: a direção escolar não pode
abdicar das questões de ordem “politiqueira” enfim esses indicativos pelos
gestores em contrapartida preceituam o QI. (a
quem indica): não há vocação para novas iniciativas e só pensam em
conquistas sutis para capitalizar permanentemente efeitos eleitoreiros para os seus gestores. Vamos incluir métodos
anteriores que jamais poderia ser alijado no setor. É por deveras eficientes agregados
as metas que foram vivenciadas no passado. Planos mais incisivos agregados a
tecnologia educacional moderna a ser praticada no país. É no que faz exorar. Não
queremos somente volta ao passado: mas exigir a implantação de metodologias simples,
harmonizadoras e que viria acompanhar o desenvolvimento do país.
Antônio Scarcela Jorge
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