sexta-feira, 17 de agosto de 2012

MÉTODO PECULIAR PARA O ENSINO


          Crescem dois tipos de analfabetismo: o estrutural, com origem na desigualdade social, e o funcional, fruto de problemas na organização de ensino. Não é hora de se medir toda metodologia educacional? Como estruturar o modelo vigente para metabolizar os avanços da ciência e da tecnologia? Alguns instrumentos lógicos do raciocínio são dimensionados para conciliar a era do computador com a capacidade de conectar ideias e fazer desabrochar a criatividade? Não podemos aceitar o contingente imenso de analfabetos quando a demanda de mão de obra qualificada aumenta exponencialmente. Que fazer quanto milhões de empregos exigem tecnologia sofisticada? Como agir quando a tecnologia transforma radicalmente ocupações nos campos da saúde, produção de energia, processamento de alimentos, construção e manutenção de equipamentos científico, educacional, militar e industrial? É sensato criarmos geração de brasileiros cientifica e tecnologicamente analfabeta com maior acentuação no nordeste. Por que as Secretarias Estaduais de Educação, em vez de condescender em aventuras políticas de cada novo ministro em Brasília, não se anuem a restabelecer nova tecnologia para o ensino noturno? Somos sabedores que as Secretarias Estaduais têm autonomia e não seguir rigorosamente ações da União especificamente a Pasta de Educação ministerial? As escolas profissionalizantes implantadas pelo governador do estado nos municípios seria a única solução para capacitar tecnologia especializada? Isto sim, poderíamos harmonizar as nossas conveniências locais? Por que não restabelecem, os Institutos de Educação e Escolas Normais, a grandeza de centros por excelência na formação de professores para o Ensino Fundamental e, para atuar do antigo Curso de Admissão à 4ª série como elemento avaliador no início do aprendizado: isto sim, seria fundamental para sequenciar a capacitação do aluno para não se tornar “ semialfabetizado” no ensino médio e até mesmo na educação superior? Por que não se fazem pesquisas que constatem a ineficiência de professores, e não dos alunos? Não é saudosismo nosso! São as inquirições próprias da sociedade que não pode prescindir de um processo que poderia ser permanente servindo de base para o aprendizado. A democratização da educação não se extenua no simples acesso ao conteúdo da educação. São estatísticas que nos deploram. E o pior a situação do estilo educacional nos ataca de forma generalizada. Não é muito diferente em cada Estado da Federação. Aqui não existe consciência em todos os setores para melhoria da qualidade. Esta é a raiz da questão: a direção escolar não pode abdicar das questões de ordem “politiqueira” enfim esses indicativos pelos gestores em contrapartida preceituam o QI. (a quem indica): não há vocação para novas iniciativas e só pensam em conquistas sutis para capitalizar permanentemente efeitos eleitoreiros  para os seus gestores. Vamos incluir métodos anteriores que jamais poderia ser alijado no setor. É por deveras eficientes agregados as metas que foram vivenciadas no passado. Planos mais incisivos agregados a tecnologia educacional moderna a ser praticada no país. É no que faz exorar. Não queremos somente volta ao passado: mas exigir a implantação de metodologias simples, harmonizadoras e que viria acompanhar o desenvolvimento do país.
Antônio Scarcela Jorge

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